domingo, 5 de junho de 2011

Dia Internacional do Meio Ambiente


Jean Carlos Miranda

No dia 5 de junho, comemora-se o Dia Internacional do Meio Ambiente. Mas será que temos mesmo o que comemorarmos? O homem tem agido de forma irracional em relação ao meio ambiente, uma vez que nunca se viu como parte integrante dele, sempre se achou no direito de interferir, modificar, explorar... Esqueceu que é apenas mais um fio na teia da vida e, como tal, necessita de outros seres e do meio ambiente para preservar sua própria existência.

Em nossos dias, fala-se muito em Ecologia. Mas o que é Ecologia? Esse termo tem origem no grego: oikos = casa; logus = estudo, e de forma bem simples, podemos defini-la como  o estudo da casa. Mas que casa é essa? O local onde vivemos, o meio ambiente! Infelizmente, temos maltratado nosso lar... Todos os dias lançamos esgoto doméstico e resíduos industriais em corpos d’água, produzimos mais lixo do que podemos reciclar, desperdiçamos milhões de litros d’água, desmatamos, queimamos, matamos, destruímos... O que nos dá esse direito? Somos a única espécie que destrói o meio ambiente e ainda nos consideramos racionais. Mas que racionalidade há nisso? É tempo de reflexão!

Também é preciso agir. Não podemos ficar de braços cruzados assistindo a essa destruição. É preciso deixar velhos hábitos para trás e mudarmos nossas atitudes, nos posicionarmos e assumirmos nossas responsabilidades frente a essa triste realidade. Devemos viver segundo a proposta do desenvolvimento sustentável: “... satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, o que significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da Terra e preservando as espécies e os hábitats naturais.

Dessa forma, talvez, tenhamos realmente o que comemorar no Dia Internacional do Meio Ambiente.

 Texto publicado no Boletim Informativo da PIBSG, Junho de 2011 Ano 4 - nº37

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