quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Deus existe?

 
Alemanha, Início do século 20
 

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Uniiversidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

“Deus criou tudo o que existe?”
 Um aluno respondeu valentemente:

“Sim, Ele criou.” “Deus criou tudo?”

Perguntou novamente o professor.

“Sim senhor”, respondeu o jovem.

 O professor respondeu:


“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”


O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.


Outro estudante levantou a mão e disse: “Posso fazer uma pergunta, professor?”


“Lógico.” Foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou: “Professor, o frio existe?”

“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”

O rapaz respondeu:

“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.”

“E, existe a escuridão?” Continuou o estudante.

O professor respondeu: “Existe.”

O estudante respondeu:

“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”.


Finalmente, o jovem perguntou ao professor: “Senhor, o mal existe?”


O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”
 

E o estudante respondeu:


“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.”


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…


Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?


E ele respondeu: “ALBERT EINSTEIN.”


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quando Ela Se Foi, de Harlan Coben


Um dos autores mais premiados e lidos no mundo, Harlan Coben traz uma nova história com o carismático Myron Bolitar em uma busca frenética por três continentes. Dez anos atrás, Myron Bolitar e Terese Collins fugiram juntos para uma ilha. Durante três semanas, eles se entregaram um ao outro sem pensar no amanhã. Depois disso, eles se reencontraram apenas uma vez, quando Terese ajudou Myron a salvar seu filho. E ela foi embora, sem deixar vestígios.Agora, no meio da madrugada,ela telefona:“Venha para Paris.”Terese pede a ajuda de Myron para localizar o ex-marido, Rick Collins, que telefonara depois de anos implorando que ela o encontrasse em Paris. Eles logo descobrem que Rick foi assassinado e queTerese é a principal suspeita do crime. Mas algo ainda mais atordoante é revelado: perto do corpo havia longos fios de cabelo louros e uma mancha de sangue que o exame de DNA revelou pertencer à filha do casal. Só que sua única filha morrera em um acidente de carro muitos anos antes. Logo Myron se vê perseguido nas ruas de Paris e de Londres. As agências de segurança de quatro países parecem querer as mesmas informações de que ele precisa para desvendar a morte de Rick e o destino da filha que Terese pensava ter perdido para sempre. Em uma busca desesperada, Harlan Coben cria um mundo de armadilhas imprevisíveis em que conflitos religiosos, política internacional e pesquisas genéticas se mesclam a amizade, perdão e a chance de um novo começo.

Cientistas australianos testam bactéria para conter transmissão da dengue por mosquitos



Injetar uma bactéria em mosquitos pode impedir que eles transmitam o vírus da dengue, ajudando a controlar o avanço da doença que atinge 50 milhões de pessoas e mata cerca de 20 mil por ano em mais de 100 países do mundo. Em dois artigos publicados pela revista "Nature" esta semana, cientistas australianos relatam que mosquitos fêmeas infectados com a bactéria Wolbachia contaminaram seus filhotes facilmente, tornando-os livres da dengue. Segundo eles, estes mosquitos deveriam ser soltos na natureza para conter a doença.
 
- Vimos que a bactéria reduz a capacidade dos mosquitos de transmitir a dengue, quase abolindo o vírus dos seus corpos - conta Scott O'Neill, professor da Universidade Monash, na Austrália, e principal autor dos artigos.
 
No experimento, O'Neill e sua equipe injetaram a bactéria em mais de 2,5 mil larvas do Aedes aegypti. Depois que elas eclodiram, os mosquitos foram alimentados com sangue contaminado por dengue, mas nenhum deles se tornou transmissor da doença.

 - A bactéria não se espalha no meio ambiente e é repassada de mãe para os filhos pelos ovos - conta O'Neill. - E quando machos infectados cruzam com fêmeas não infectadas, todos seus ovos morrem. Isso daria um benefício indireto para as fêmeas com a Wolbachia, pois quando elas cruzam com machos infectados seus ovos eclodem normalmente. E como todos seus ovos têm a Wolbachia, a bactéria se torna mais e mais comum a cada geração.

 Segundo O'Neill, há duas teorias para explicar por que a bactéria impede que os mosquitos transmitam a dengue. Numa delas, a Wolbachia provocaria um aumento da atividade do sistema imunológico dos insetos, protegendo-os do vírus. Na outra, a bactéria competiria com o vírus pelo alimento dentro do corpo dos mosquitos, dificultando sua replicação.
 
A equipe do cientista soltou quase 299 mil mosquitos infectados em 370 locais da Austrália em janeiro e verificou que a bactéria se espalhou na população dos insetos com sucesso. Agora, os cientistas buscam aprovação para liberar os mosquitos infectados em regiões onde a dengue é endêmica, como o Brasil, Vietnã, Tailândia e Indonésia, para ver se eles conseguem reduzir as taxas de transmissão da doença.

 - É uma alternativa para o controle da dengue de baixo custo e sustentável, cabível para uso em grandes regiões urbanas de países em desenvolvimento - defende o pesquisador.

Fonte: O Globo




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Terra abriga 8,7 mi de espécies diferentes

O planeta Terra tem 8,7 milhões de espécies diferentes, embora poucas tenham sido descobertas e catalogadas, afirmaram pesquisadores esta terça-feira. Este número, publicado na revista PLoS Biology e apresentado como "o cálculo mais preciso divulgado até agora", revisa estimativas anteriores que oscilavam entre 3 e 100 milhões. Estima-se que 1,25 milhão de espécies tenham sido descobertas e classificadas desde que o cientista sueco Carl Linnaeus instaurou, em meados do século 18, o sistema de taxonomia adotado até hoje. A cifra de 8,7 milhões é uma projeção baseada em uma análise matemática das espécies conhecidas.

Segundo o estudo, realizado por cientistas da Universidade de Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, ainda não foram descobertas 86% das espécies terrestres e 9% das marinhas.

"A pergunta de quantas espécies existem intrigou os cientistas durante séculos e a resposta, junto com o estudo de outros sobre a distribuição e a abundância das espécies, é particularmente importante agora porque uma grande quantidade de atividades humanas e influências estão acelerando a taxa de extinção", disse o autor principal do trabalho, Camilo Mora, da Universidade do Havaí.

"Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo de sabermos de sua existência, de seu nicho único e função nos ecossistemas, e de sua contribuição para melhorar o bem-estar humano", acrescentou.

O estudo calcula que haja 7,77 milhões de espécies de animais, das quais 953.434 descritas e catalogadas, e 298.000 espécies de plantas, com 215.644 descritas e catalogadas até o momento. Os cientistas também afirmaram que há provavelmente 611.000 espécies de fungos, como o mofo e os cogumelos, dos quais 43.271 são conhecidos pela ciência. Por volta de 36.400 espécies de protozoários ou organismos unicelulares como as amebas, e 27.500 espécies eucariotas como as algas pardas, também foram incluídas na contagem projetada.

"A Humanidade se comprometeu a salvar espécies em risco de extinção, mas até agora não tínhamos uma ideia real de quantas seriam", disse o co-autor do estudo, Boris Worm, da Universidade de Dalhousie.

A Lista Vermelha, publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza acompanha 59.508 espécies, das quais 19.625 são consideradas ameaçadas de extinção.

Fonte: AFP

domingo, 21 de agosto de 2011

Comer gordura e alimentos pouco saudáveis nos deixa de bom humor

Os cientistas confirmam que a comida pode melhorar o nosso humor. Uma pesquisa realizada mostrou que o bem estar que sentimos ao comer não está somente na mente.
Os resultados podem revelar os segredos por trás da relação emocional e a vontade de comer, ajudando assim os médicos a entender os transtornos alimentares e a obesidade.
Os pesquisadores da Universidade de Leuven, na Bélgica realizaram exames no cérebro de voluntários, onde foram tocadas músicas tristes e fotos de pessoas com expressões melancólicas. Também foram administradas soluções salinas e gordurosas por meio de um tubo de alimentação, o que foi percebido é que os voluntários que receberam as soluções salinas ficaram mais deprimidos em relação às músicas e fotos, já os que receberam a solução gordurosa ficaram mais alegres e de certa forma indiferentes aos estímulos negativos das músicas e fotos.

Esta experiência mostrou que não é apenas o sabor agradável e a textura dos alimentos que aumentam a sensação de bom humor. As descobertas sugerem que o intestino envia os sinais diretamente para o cérebro e isto influencia a forma como nos sentimos.

Também foi estudado se o peso dos voluntários influenciaria os resultados finais e a sensação de bem estar. O Dr. Louis Aronne acredita que a obesidade não é causada por questões psicológicas, mas que algo físico e que a relação entre alimentos gordurosos e a felicidade pode datar da idade da Pedra, pois a gordura era essencial para a sobrevivência, gerando assim mecanismos de recompensa no cérebro.
Fonte: Jornal Ciência (Adaptado)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vespa parasita transforma joaninha em guarda-costas 'zumbi'

Cientistas canadenses descobriram que uma espécie de vespa parasita consegue se proteger de seus predadores durante a fase de casulo ao transformar joaninhas em guarda-costas "zumbi".

Pesquisadores da Universidade de Montreal descobriram que, depois que uma vespa fêmea consegue injetar seu ovo na joaninha, a larva se alimenta dos tecidos internos do inseto. Em alguns casos, a joaninha, parcialmente paralisada, continua sentada no parasita, enquanto ele se desenvolve em um casulo.

Depois de ser injetada na joaninha, a larva de vespa se desenvolve por 20 dias dentro do abdômen da hospedeira. Depois deste período, a vespa sai e cria um casulo entre as pernas da joaninha.

Os pesquisadores sugerem que o veneno da vespa faz com que a joaninha tenha espasmos. O inseto se debate e treme, o que espantaria os predadores. Este comportamento diferente da joaninha começa no momento em que o parasita sai de dentro de seu corpo.

Os cientistas Jacques Brodeur, Fanny Maure e equipe descobriram que os casulos guardados pelas joaninhas vivas sofriam menos ataques de outros insetos inimigos naturais, do que os casulos que estavam sozinhos ou guardados por uma joaninha morta. Os detalhes da pesquisa foram publicados na revista especializada Biology Letters da Royal Society.

Ao usar uma joaninha como guarda-costas viva de seu casulo, a vespa parasita Dinocampus coccinellae também precisa arcar com o custo de sustentar o inseto hospedeiro (Coleomegilla maculata).

A necessidade de sustentar sua "guarda-costas zumbi" e de produzir ovos são conflitantes, por isso, a vespa parasita que usa a joaninha produz menos ovos, mas sua longevidade não é afetada. A joaninha, no entanto, permanece parcialmente paralisada.

"Tanto no laboratório, como em campo, observamos que (a joaninha) que está parcialmente paralisada, demonstra um comportamento em que se agarra ao casulo e se contorce em intervalos regulares", escreveram os pesquisadores na revista Biology Letters.



"Nossa hipótese é que este comportamento resulta da manipulação da hospedeira pelo parasita, para converter a joaninha em uma guarda-costas."

O exato mecanismo que a vespa usa para manipular a joaninha ainda não foi esclarecido, mas os pesquisadores desconfiam que envolve o veneno deixado pela larva no corpo da joaninha. Entre as joaninhas transformadas em guarda-costas pelas vespas, os pesquisadores descobriram que apenas 25% se recuperaram do período em que ficaram com a vespa parasita.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nova espécie de peixe é descoberta em caverna submarina


Uma fotografia distribuída nesta terça-feira pelo Museu de História Natural de Chiba, no Japão, mostra uma nova espécie de enguia encontrada em uma caverna submarina. A descoberta ocorreu ano passado em uma caverna a 35 m de profundidade próxima a uma ilha de Palau, no Oceano Pacífico.

A enguia foi chamada de "fóssil vivo" por ser extremamente similar às primeiras enguias que existiram 200 milhões de anos atrás. Os biólogos que descobriram a nova espécie publicaram seus estudos no jornal britânico Proceedings of the Royal Society.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais




Àqueles que são pais e  aos que serão pais... também àqueles que tem/tiveram um pai e sabem a importância, o valor que esse ser especial tem para nossas vidas. Honre-o, sempre!!
                                                                   
                                                        Feliz dia dos Pais!!

Paizões da Natureza


Quando vemos um filhote na natureza, geralmente ele está acompanhado somente da mãe, a responsável pela criação dos filhotes. Os machos quase nunca estão por perto. Mas, em algumas espécies, os papais têm papel fundamental na criação dos pequenos e merecem o título de super pai!

É entre os mamíferos que encontramos os papais mais dedicados, como é o caso, por exemplo, dos saguis, que dividem as tarefas com as mamães. “A fêmea alimenta os filhotes enquanto cabe ao macho carregá-los, transportando-os pelas árvores”, conta a pesquisadora da Universidade Federal do Pará Angélica Rodrigues. “As fêmeas de sagui normalmente têm dois filhotes a cada gestação. O macho sempre carrega um dos pequenos, enquanto a fêmea carrega o outro. Os bebês só trocam de colo na hora de mamar”.

Os cavalos marinhos também se destacam como pais fundamentais na criação dos filhotes. São eles que ficam “grávidos”: “Há uma bolsa no macho similar ao útero de uma fêmea de mamífero. Ela contém um fluido que fornece nutrientes e oxigênio aos ovos”, explica Angélica.

Mas os exemplos de paizões não param por aí. Os pinguins são pais dedicados – machos e fêmeas dividem a responsabilidade de manter o ovo sempre quentinho enquanto um dos dois vai buscar alimento. Os machos dos sapos de dedos azuis também são os responsáveis pelos ovos: eles devem vigiá-los para que os predadores não os ataquem. Outra tarefa que assumem é manter o ninho sempre limpo e hidratado. Para isso, fazem – eca! – xixi nos ovos. Pode parecer nojento, mas é para que os filhotinhos nasçam saudáveis e protegidos.

Agora diz aí: esses paizões merecem ou não um feliz dia dos pais?

 Fonte: Ciência Hoje das Crianças

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Exame de sangue na sétima semana de gestação pode revelar sexo do bebê



Os exames para determinar o sexo do feto e as possíveis anomalias genéticas realizadas através de mostras de sangue da mãe após sete semanas de gravidez são "confiáveis", segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista especializada "Jama".

Os cientistas analisaram 57 pesquisas publicadas anteriormente sobre a eficácia dos métodos para detectar o sexo do feto e determinaram a eficácia das provas que analisam o DNA do bebê no plasma materno. Apesar da diferença entre os estudos, os testes sanguíneos para detectar o cromossomo Y foram muito mais exatos que os exames de urina.

Os pesquisadores indicaram que, em alguns casos nos quais o exame de sangue foi feito nas cinco primeiras semanas de gravidez, determinou-se o sexo do feto com um índice de precisão de 95% a 99%. O diagnóstico pré-natal de transtornos genéticos do feto normalmente requer a análise invasiva de tecidos fetais.

Já o exame de sangue se apresenta como alternativa a outros mais agressivos, como a amniocentese, que consiste em extrair uma pequena mostra do líquido amniótico que rodeia o feto para examiná-lo e que se mostra como risco para o bebê.

Para os exames de sangue, explica o jornal "New York Times", as mulheres têm o dedo picado e as mostras são enviadas a um laboratório. Caso seja detectado o cromossomo Y, o bebê será um menino; já a ausência desse cromossomo pode indicar que é menina ou que não se encontrou DNA do bebê na mostra.

Esta prova não foi regulamentada pela Agência de Alimentação e Remédios (FDA) dos Estados Unidos porque não é utilizada para fins médicos, indicou ao jornal uma porta-voz, que assinalou que a agência pesquisa os testes domésticos que surgiram para analisar o DNA da criança.

A curiosidade é o principal motivo que leva os futuros pais a fazerem esses exames, embora também haja preocupações de que eles possam servir para forçar aborto de fetos caso não seja do gênero desejado.
Fonte: EFE

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cigarro: quanto mais cedo, pior



Dois novos estudos descobriram que fumantes que costumam consumir seu primeiro cigarro logo depois que acordam pela manhã podem ter maior risco de desenvolver câncer de pulmão, cabeça e pescoço. Publicados na revista "Cancer", da Sociedade Americana de Câncer, os resultados podem ajudar a identificar fumantes com risco especialmente alto de ter a doença e que se beneficiariam de intervenções voltadas para eles, com a intenção de reduzir a probabilidade de sofrerem de um problema sério.

O hábito de fumar aumenta as chances de um indivíduo desenvolver diversos tipos de câncer. Mas por que apenas alguns fumantes têm câncer? Joshua Muscat, PhD, do Penn State College of Medicine in Hershey, nos Estados Unidos, e seus colegas investigaram se a dependência de nicotina caracterizada pelo horário do primeiro cigarro depois que a pessoa acorda afeta o risco do fumante de desenvolver tumores nas regiões citadas independente da frequência com que a pessoa fuma e também a duração desse ato.

A análise referente ao câncer de pulmão incluiu 4775 casos da doença e 2835 casos de controle, todos fumantes regulares. Comparados com indivíduos que fumaram mais de 60 minutos depois de acordar, os que fumaram em 31 a 60 minutos depois de levantar eram 1,31 vezes mais propensos a desenvolver um tumor no pulmão, e os que fumaram em até 30 minutos após acordar tinham 1,79 vezes mais chances de sofrer da doença.

Já o estudo envolvendo câncer de cabeça e pescoço incluiu 1055 casos da doença e 795 casos de controle, todos com um histórico de fumante. Comparados com pessoas que fumaram mais de 60 minutos depois de acordar, as que consumiram o primeiro cigarro em 31 a 60 minutos depois de saírem da cama eram 1,42 vezes mais propensos a desenvolver câncer de cabeça e pescoço, e os que fumaram em 30 minutos tinham 1,59 vezes mais chances de apresentar algum tumor nessas regiões.

- Esses fumantes têm maiores níveis de nicotina e possivelmente outras toxinas derivadas do tabaco em seus organismos, e eles podem ser mais viciados que os fumantes que se abstenham de fumar por meia hora ou mais - disse Muscat. - Pode ser uma combinação de genética e fatores pessoais que causam uma maior dependência a nicotina.
Fonte: O Globo

sábado, 6 de agosto de 2011

O professor está sempre errado

Vampiros usam radar genético para atacar

Um dos animais mais mal afamados do mundo, o morcego vampiro Desmodus rotundus tem uma espécie de radar genético para identificar o melhor ponto do corpo de suas vítimas para atacar. Num estudo publicado na revista "Nature" desta semana, pesquisadores explicam como a proteína produzida a partir do gene TRVP1 permite que os vampiros detectem ínfimos pulsos das veias das vítimas em potencial, indicando onde é maior o fluxo de sangue.


                            Fonte: O Globo.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Umbigo abriga cerca de cem espécies diferentes de bactérias

O umbigo de uma pessoa costuma abrigar de 60 a cem espécies de bactérias, fungos e leveduras, de acordo com uma nova pesquisa. A descoberta, que será apresentada dia 12 de agosto no encontro anual da Sociedade Ecológica dos Estados Unidos, que acontecerá no Texas, demonstra como o umbigo pode ser um paraíso para a biodiversidade complexa. Segundo os autores da pesquisa, mais de 600 linhagens, variações de espécies detectadas no umbigo, ainda não desconhecidas.
- Apesar de termos encontrado cerca de 60 espécies numa pessoa comum, achamos mais de 1.400 espécies em geral, o que mostra que as diferenças entre os indivíduos são grandes - disse Rob Dunn, professor assistente do Departamento de Biologia da Universidade Estadual da Carolina do Norte.
Dunn e seus colegas coletaram bactérias da pele dos umbigos de 391 voluntários de diferentes partes dos Estados Unidos para o projeto "Biodiversidade do umbigo". Homens e mulheres de diferentes idades, grupos étnicos, e até diferentes hábitos de higiene, foram incluídos no estudo. Os pesquisadores focaram no conteúdo bacteriano das amostras, mas "também há muitos fungos e algumas leveduras interessantes", disse Dunn.
Os cientistas confirmaram a viabilidade destes organismos através da cultura, e estão agora no processo de sequenciamento de DNA de cada espécie. Resultados preliminares indicam que o número de organismos por pessoa varia muito, com cada indivíduo carregando sua própria mistura de espécies, que, geralmente vivem em harmonia com o homem.
- Não vemos explicações claras do porquê as pessoas diferem tanto em termos de suas comunidades bacterianas. As diferenças que vemos não combinam facilmente com gênero, grupo étnico, idade ou até a frequência de banhos. Algo mais acontece - afirmou Dunn.
Os cientistas concluíram, no entanto, que um grupo de relativamente poucas espécies de bactérias são compartilhadas pela maioria das pessoas, com centenas de outras espécies aparecendo mais raramente.
- Pode ser que nós compartilhemos mais nossas espécies comuns, mas as espécies raras que encontramos são uma medida de nossas histórias individuais e são imprevisíveis - concluiu.
Os cientistas já analisaram em detalhes 95 amostras de bactérias do umbigo e dizem que esta flora varia em função de muitos fatores, como idade, sexo e ambiente. E a maioria das espécies observadas na pesquisa é conhecida, como a Staphylococcus epidermidis, comum na pele humana. Um pequeno grupo de 40 espécies corresponde a 80% das populações encontradas. Porém, mais de 660 cepas não puderam ser classificadas em nenhuma família conhecida.
O principal objetivo do projeto é investigar e conhecer minuciosamente quais os micróbios vivem em nosso corpo e as suas funções. E a ideia de começar pelo umbigo é que esta parte é bem isolada. Esses micro-organismos funcionam como uma primeira linha defesa, competindo com germes invasores nocivos.
- Um humano que consiga limpar todos os micróbios de seu corpo corre um risco alto de infecção de pele - diz Dunn.
Fonte: O Globo