terça-feira, 31 de julho de 2012

Anfíbio raro é encontrado em Rondônia

Atretochoana eiselti foi descoberta no Rio Madeira (Foto: Juliano Tupan/Divulgação)O trabalho de um grupo de biólogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfíbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome científico do animal raro descoberto em Rondônia. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles têm a descrição exata de localidade, apenas 'América do Sul'. A descoberta ocorreu em dezembro do ano passado, mas apenas agora foi divulgada.

 O biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica, conta que foram encontrados seis exemplares do anfíbio, que ficou conhecido como cobra mole, durante o processo de secagem de um trecho do leito do rio. Os animais estavam no fundo do Rio Madeira entre pedras que compunham as corredeiras de Santo Antônio, no leito original do rio.
 “A Amazônia é uma caixa de surpresa em se tratando de anfíbios e répteis. Ainda há muita coisa para ser descoberta”, afirma o biólogo.
 Segundo Tupan, o ponto mais importante dessa descoberta é que agora se tem a noção de onde a Atretochoana eiselti pode ser encontrada. “Provavelmente em todo o Rio Madeira até a região da Bolívia”, diz.
 Os primeiros exemplares do anfíbio foram encontrados pela equipe de Juliano Tupan em dezembro do ano passado. Em janeiro passado ele encontrou mais dois exemplares, mas morreram. Juliano explica que a divulgação da descoberta foi feita somente agora porque estava em processo de validação e catalogação científica.
 “Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de Atretochoana eiselti”, lembra Juliano Tupan.
O formato cilíndrico do corpo do anfíbio faz logo pensar que se trata de uma cobra meio esquisita. Mas Juliano explica que a Atretochoana eiselti não tem parentesco algum com répteis. “Esse anfíbio é parente próximo de salamandras, rãs, pererecas e sapos. Apenas se parece com uma serpente, mas não é”, afirma o biólogo.
Fonte: G1

domingo, 29 de julho de 2012

As cinco pessoas que você encontra no céu, de Mitch Albom


Eddie era um jovem que cresceu em meio a guerras, trabalho árduo e uma educação rígida. No dia em que completa 83 anos, ele sofre um acidente no parque de diversões onde trabalhou a vida inteira. Quando ele se dá por si, tudo o que ele sente é que passou uma vida sem propósito, sem rumo....E o que se sucede é uma revisitação de sua vida por 5 pessoas, umas que ele conhece, outras que ele não tinha a menor idéia de quem eram, mas cujas vidas estavam de alguma forma ligadas à dele. Cada uma dessas pessoas revê com Eddie uma passagem de sua vida, resolvendo antigos mistérios, dissolvendo antigas mágoas, revivendo antigos amores. A cada experiência fica mais claro a grande importância de Eddie na vida de milhares de pessoas sem que ele se desse conta, provando que cada vida está ligada a outra de formas que muitas vezes não entendemos.











sábado, 28 de julho de 2012

Hepatite: doença discreta e perigosa


Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que a hepatite é uma doença perigosa porque avança, muitas vezes, de forma silenciosa.
São cinco os tipos:
Hepatite A: É do tipo não viral. Pode ser transmitida com a ingestão de alimentos e água contaminados. Normalmente, o tratamento por medicamentos tem curta duração e as chances de cura atingem 99% dos casos. Aproximadamente 1,4 milhão de novos casos são registrados todos os anos, segundo a OMS.
Hepatite B: É transmitida pelo contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal, compartilhamento de agulhas e seringas e estima-se que 2 bilhões de pessoas estejam infectadas com esta forma do vírus. O quadro clínico pode evoluir e se tornar crônico. O vírus da hepatite B é de 50 a 100 vezes mais infeccioso que o HIV. Utilizada desde 1982, a vacina contra a Hepatite B é um tratamento com 95% de efetividade.
Hepatite C: Do tipo viral, a hepatite C pode ser adquirida por meio de transfusão de sangue, mas muitas de suas causas ainda são desconhecidas. O tratamento é feito com medicamentos. Esse tipo da doença pode evoluir e desencadear câncer no fígado. Embora seja assintomática em 80% dos casos, febre, fadiga, perda do apetite, náusea, vômito, dores abdominais, urina escura, fezes de cor acinzentada, dor nas articulações e icterícia (amarelamento da pele e do branco dos olhos) são sintomas comumente apresentados.
Hepatite D: Manifesta-se em pessoas portadoras da hepatite B. Além disso, o paciente tem maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de transplante de fígado.
Hepatite E: Muito parecido com o quadro clínico da hepatite A, é do tipo não crônico e se manifesta, principalmente, em países em desenvolvimento com saneamento básico precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente esse tipo de hepatite é transmitido diretamente de uma pessoa para a outra.
Sintomas mais comuns: Pele amarelada (icterícia); Febre; Enjoos; Urina escura; Fezes claras.



 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Pira Olímpica - Londres 2012


Ciência com Humor - XVII






Cai o número de mortes em decorrência da AIDS



Cada vez menos pessoas infectadas com o vírus HIV estão morrendo, revelou relatório do Programa de Aids das Nações Unidas (Unaids) divulgado ontem. O número de novas infecções também está diminuindo. A redução significativa do número de mortes e novos casos da doença nos últimos anos está diretamente relacionada ao maior acesso a drogas cruciais, principalmente na África Subsaariana.

As Nações Unidas estimam que cerca de 34 milhões de pessoas vivem hoje com o vírus da Aids em todo o mundo. O relatório mostra também que, no ano passado, 1,7 milhões de pessoas morreram por conta da doença. O número revela uma queda consistente do número de óbitos, que era de 1,8 milhões em 2010 e 2,3 milhões em 2005, o maior já registrado. O registro de novas infecções também vem caindo: de 2,6 milhões em 2010 para 2,5 milhões em 2011.
A quantidade de crianças contaminadas diminuiu significativamente. Foram 330 mil menores de 15 anos infectados em 2011 em todo o mundo, uma queda de 24% quando comparado com 2009. O relatório destaca que a quantidade de infecções em crianças em 2003 — no auge da epidemia — foi de 570 mil.
O declínio ocorre porque cada vez mais pessoas têm acesso aos remédios do coquetel anti-Aids. De acordo com o Unaids, 8 milhões de pessoas em países pobres e em desenvolvimento estão recebendo os antirretrovirais — 1,4 milhão a mais do que no ano anterior — e, a meta, é que esse número chegue a 15 milhões até 2015.
"O maior acesso ao tratamento antiretroviral vem ajudando a reduzir novas infecções por HIV. Os efeitos positivos do tratamento ao suprimir a carga viral em pessoas vivendo com HIV estão ajudando a interromper a transmissão do HIV. As mudanças comportamentais, combinadas com o curso natural da epidemia e o aumento no acesso ao tratamento antirretroviral, resultaram num declínio contínuo nas novas infecções por HIV", diz o Unaids em nota distribuída à imprensa.
Segundo o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, há no Brasil 350 mil pessoas com Aids. Além delas calcula-se em 250 mil a quantidade de infectados com HIV que desconhecem ter o vírus. Greco disse ainda que em 2011, em torno de 12 mil pessoas morreram em decorrência da Aids no Brasil, e que a cada ano, até 30 mil são infectadas.
 Fonte: O Globo

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cientistas mapeiam genoma do espermatozoide humano


Espermatozóide humano


Pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, concluíram o mapeamento do genoma de 91 espermatozoides a partir de amostras retiradas de um único homem. Essa é a primeira vez que o sequenciamento completo de um gameta humano é feito. O estudo vai ajudar a compreender as possíveis variações genéticas a partir de um só indivíduo, além de aspectos relacionados à hereditariedade, infertilidade e mudanças na qualidade do esperma. Os resultados serão publicados nesta quinta-feira no periódico científico Cell.

A maioria das células no corpo humano tem duas cópias de cada um dos 23 cromossomos, chamados de células diploides. Mas os gametas, como o óvulo e o espermatozoide, têm somente uma cópia com 23 cromossomos. Quando essas células se alinham, o óvulo fertilizado tem, novamente, um DNA completo – mas diferente daqueles provenientes dos pais.
Até agora, cientistas tiveram que confiar em estudos de genética da população para estimar a frequência com que a herança genética é recombinada. Com o sequenciamento completo de espermatozoides, é possível traçar quantas combinações diferentes em cada indivíduo são possíveis em uma escala muito mais refinada.
A pesquisa da Stanford mostrou que cada espermatozoide variava tanto na herança genética quanto no número de mutações. Dois espermas, por exemplo, não apresentaram cromossomos inteiros. “Os locais de troca, a frequência e o nível dessa mistura genética é única em cada esperma e em cada óvulo”, disse Stephen Quake, PhD, professor de bioengenharia e física aplicada e autor da pesquisa. 
 “Pela primeira vez nós fomos capazes de gerar um mapa de recombinações individual e uma taxa de mutação para cada um dos espermas de uma única pessoa”, disse o coautor do estudo Barry Behr, PhD, professor de obstetrícia e ginecologia e diretor do laboratório de fertilização in vitro da Stanford.
O estudo terá implicações no trabalho médicos e pesquisadores que trabalham com a infertilidade. Isso porque problemas durante a recombinação podem fazer com que espermatozoides percam partes inteiras de cromossomos ou até cromossomos inteiros, tornando-os incapazes de fertilizar um óvulo.
Metodologia – Para conduzir a pesquisa, os especialistas isolaram e sequenciaram 91 espermatozoides de um homem de 40 anos de idade, com filhos saudáveis e amostras de sêmen de aparência normal. Além disso, fizeram o sequenciamento genético completo desse homem, obtido por meio de células diploides, a fim de compará-lo com os gametas e ver onde cada recombinação cromossômica ocorreu.
Os pesquisadores identificaram de 25 a 36 novas mutações nos nucleotídeos de cada célula do espermatozoide que não estavam presentes na amostra diploide. Essas mutações aleatórias são outra maneira de gerar variabilidade genética, mas se ocorrerem em pontos específicos podem ter efeitos prejudiciais.
Manipulação genética - Mas para fazer o sequenciamento, os espermatozoides são destruídos, o que significa que eles não podem ser reaproveitados para a fertilização. No entanto, o genoma das células individuais descrito no artigo poderá ser usado para diagnosticar desordens reprodutivas masculinas e ajudar casais inférteis a avaliar as opções de tratamento disponíveis. 
“Num futuro próximo, o genoma poderá ajudar a selecionar espermatozoides para a fertilizaçãoin vitro. O DNA é a matéria-prima que, em última análise, define o potencial do gameta. Se entendermos melhor esse processo, poderemos entender melhor a fertilidade humana”, disse Behr.

Fonte: Veja

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nova espécie de crustáceo homenageia Bob Marley

Marley (Foto: Paul Sikkel/Divulgação)
O pesquisador Paul Sikkel, da Universidade Estadual do Arkansas, nos EUA, ao descobrir uma nova espécie de crustáceo que habita áreas de corais no leste do Caribe, resolveu homenagear o cantor de reggae Bob Marley.
O pequeno parasita Gnathia marleyi ganhou esse nome por causa do “respeito e admiração” que o biólogo tem pela música do artista.
“Além disso, essa espécie é exclusivamente caribenha, como foi o Marley”, disse o especialista ao jornal americano "USA Today". O animal fica escondido em corais e esponjas, e infesta peixes que vivem por ali. A espécie foi descrita na edição de 6 julho da revista científica "Zootaxa".

Fonte: G1

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Microbioma Humano


Um estudo publicado na Nature concluiu que 10 vezes a quantidade de células que compõem o corpo humano é o número de microrganismos que vivem em uma pessoa sadia. Isso quer dizer que 100 trilhões de micróbios habitam um único indivíduo. Alguns são essenciais para a saúde, uma vez que produzem certos compostos vitamínicos e anti-inflamatórios. O estudo identificou 11.174 espécies.