quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um pênis do barulho

Um pequeno animal aquático, mais conhecido por usar seu pênis como um instrumento musical, bateu o recorde de barulho, segundo um estudo publicado nesta semana na revista "PLoS One". Debaixo d'água, o Micronecta scholtzi é capaz de tanto barulho quanto uma buzina de automóvel, segundo os cientistas.
É um feito particularmente impressionamente, principalmente porque o corpo do animal tem apenas dois milímetros de comprimento. É um dos menores exemplares do animal conhecido popularmente como "barqueiro".
Apenas os machos da espécies são capazes de cantar e fazem isso para atrair as fêmeas. Para fazer tanto barulho, eles usam seus orgãos sexuais como violinos.
Em média, o som chega a 79 decibéis, segundo a pesquisa feita no Museu de História Natural de Paris. É mais ou menos o mesmo que um toque de celular e o suficiente para ser ouvido das margens de rios, mesmo quando o animal canta a alguns metros de profundidade. No auge, o barulho atinge 105 decibéis, o mesmo que uma buzina ou um trem do metrô.
É claro que existem animais que fazem mais barulho: baleias, leões, golfinhos. Mas nenhum tão pequeno. O autor principal do estudo, Jérome Sueur, comparou o barulho feito com o tamanho do corpo e concluiu: é o bicho mais barulhento do reino animal.

Fonte: G1

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Precisamos de mais vereadores?

Recebi de uma amiga e gostei da idéia!
 
 
Uma série de outdoors colocados na cidade de Jaraguá do Sul (Santa Catarina), demonstra a indignação sobre a proposta de aumento do número de vereadores na Câmara.
 
 
 


 
QUE TAL FAZERMOS ISSO EM NOSSAS CIDADES?
 

Peixe usa pedra como bigorna para abrir concha

Sequência de imagens mostra como peixe usa pedra para abrir concha (Macquarie University)


Não chega à sagacidade dos peixinhos que protagonizaram a animação Procurando Nemo, mas ainda assim é surpreendentemente engenhoso: pesquisadores das universidades Macquarie e Central Queenslad, na Austrália, mostraram que um peixe usou uma pedra como bigorna para abrir uma concha. O estudo é descrito em um artigo publicado no jornal especializado Coral Reefs.


“As fotos fornecem a prova fantástica destes peixes engenhosos durante o trabalho usando ferramentas para acessar presas que, de outra maneira, seriam perdidas”, afirma Culum Brown, da Universidade Macquarie. “É evidente que este peixe em particular faz isso com regularidade, a julgar pelas conchas quebradas ao redor da bigorna.”

O polegar opositor é considerado uma aquisição evolutiva fundamental para o uso de ferramentas. O peixe encontrou uma alternativa: ele segura a concha com a boca e movimenta a cabeça violentamente para realizar golpes alternados até conseguir abri-la.

Habilidade – Cognição é a habilidade de relacionar peças diferentes e desconexas de informação em novas formas, ou seja, reunir diversos dados do mundo para formar uma nova ideia. A cognição animal é determinada basicamente pela capacidade de uso de uma ferramenta para resolver problemas no ambiente: a dificuldade de acesso à comida, por exemplo. Para que isso ocorra é necessário um entendimento de causas e efeitos. Por muito tempo, o homem esteve convicto de ser o único animal capaz de pensar em termos conceituais e fazer associações. Mas diversas pesquisas têm demonstrado habilidades de outras espécies.

Sabe-se que corvos utilizam ferramentas de perfuração com o bico para acessar insetos que estão dentro de troncos, elefantes cobrem buracos de água para impedir que o líquido evapore e polvos constroem abrigos com restos de alimentos. Em 2008, um orangotango foi encontrado na ilha de Bornéu tentando pescar com a ajuda de uma vara – provavelmente imitando o comportamento humano. Em 2010, uma equipe alemã mostrou que o macaco Rhesus consegue aprender conceitos matemáticos abstratos.

Fonte: Revista Veja


Era uma vez uma vaca Vitória: morre o primeiro clone brasileiro



Aos dez anos, morreu de complicações da velhice no último dia 17, no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB), o clone bovino Vitória, criado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O nascimento da vaca em 17 de março de 2001 representou um marco para a ciência, por se tratar do primeiro animal clonado na América Latina.

Para clonar Vitória foi usada a técnica de transferência nuclear a partir de células embrionárias, e ela teve um bom desenvolvimento para os padrões da raça Simental. Mas complicações causadas por uma pneumonia bacteriana, agravadas pela idade avançada levaram o animal à morte. Em média, uma vaca vive cerca de 15 anos.

Em 2004, Vitória gerou a sua primeira cria, comprovando que era um clone perfeito do ponto de vista científico e de produção, levando em consideração o potencial reprodutivo e a capacidade materna. E em 2006, nasceu seu segundo filhote. Além desses dois, ela teve dois "netos", todos nascidos de forma natural.

E o domínio da tecnologia, alcançado com o nascimento de Vitória, deu origem a outro resultado de sucesso no campo da clonagem animal na Embrapa com o nascimento de "Lenda da Embrapa", da raça holandesa em 2003. Em 2005, foi a vez de "Porã", que além de clone bovino, carrega ainda outra característica importante. O animal é da raça Junqueira e faz parte do Programa de Conservação e Uso de Recursos Genéticos Animais da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia por estar em estado crítico de extinção no Brasil, com menos de cem animais em todo o país. Todos os clones já têm crias.

Fonte: O Globo


As sustâncias químicas e as estratégias reprodutivas


Independente do tipo de estratégia reprodutiva dos animais (estar ligado ao parceiro ou viver de forma promíscua), comportamentos complexos são necessários.

Numa tentativa de identificar se substâncias químicas podem controlar esse tipo de comportamento, cientistas resolveram fazer um trabalho com dois ratos silvestres, semelhantes a um camundongo. Eles escolheram esses animais, pois espécies próximas destes usam comportamentos reprodutivos muito diferentes.

O arganaz-do-campo (Microtus ochrogaster) vive nas pradarias da América do Norte, ele é muito sociável e tem uma relação monogâmica muito estável. O macho defende de maneira furiosa sua parceira e ambos cuidam dos filhotes. Já o arganaz montanhês (Microtus montanus) que habita as planícies altas, é pouco sociável e bastante promíscuo. Os indivíduos vivem em ninhos isolados, os machos não cuidam dos seus filhotes e as fêmeas fazem isso por pouco tempo.
               Microtus ochrogaster                                            Microtus montanus

Essas espécies de roedores pertencem ao mesmo gênero, dessa forma poucos fatores fisiológicos poderiam contribuir para comportamentos reprodutivos tão diferentes. Baseados em estudos anteriores, os pesquisadores se dedicaram a pesquisar o papel de dois hormônios ligados ao comportamento maternal e territorial, a ocitocina e vasopressina em ratos silvestres.

Os pesquisadores viram que a distribuição dos receptores para esses hormônios é notavelmente diferente no encéfalo de arganazes-do-campo e de arganazes montanheses, enquanto as distribuições de outros neurotransmissores e receptores para hormônios são similares entre as duas espécies. Esses dois hormônios ativam uma rede diferente de neurônios nos encéfalos de ratos silvestres monogâmicos e poligâmicos.

Quando um par de arganazes-do-campo copula, os níveis de vasopressina (nos machos) e de ocitocina (nas fêmeas) aumentam de maneira rápida. A prova de que a vasopressina relaciona-se com a monogamia nos machos é que quando administrados antagonistas desse hormônio, antes do acasalamento, o macho não forma um relacionamento estável com a fêmea. Caso o macho receba vasopressina enquanto está exposto a uma nova fêmea, ele rapidamente desenvolve uma forte preferência por ela, mesmo se a cópula não for intensa. A ocitocina parece ser necessária para a fêmea estabelecer a preferência por seu parceiro, porém antagonistas desse hormônio não fizeram o efeito nas fêmeas como as antagonistas da vasopressina nos machos.

Um estudo feito com um vírus para introduzir genes que levavam a superexpressão de receptores de vasopressina no arganaz montanhê teve como conseqüência um número de receptores para vasopressina comparável com o arganaz-do-campo. O resultado foi a formação de pares desses roedores, como acontece com seu primo do campo.
Vale salientar que a administração de vasopressina ou ocitocina para arganazes montanheses não provoca efeitos de formação de pares ou aumento nos cuidados paternais e maternais, provavelmente porque não tenham receptores nas regiões onde eles são necessários para provocar tais comportamentos.

O que acontece com esses dois roedores mostra como substâncias químicas podem ser cruciais para regulação de certos comportamentos. Sabe-se quem em seres humanos a ocitocina tem papel importante no cuidado maternal, além disso, durante o ato sexual há um aumento no nível dessa substância. Tanto a ocitocina quanto a vasopressina são ativadas quando as mães olham fotos dos seus próprios filhos, mas não quando olham para fotos de filhos de seus amigos.

Será que essas duas substâncias são fundamentais para a o romantismo e monogamia nos humanos?

Fonte: Jornal Ciência

terça-feira, 28 de junho de 2011

A televisão



Na ausência/omissão da família a televisão tem se tornado a grande (des)educadora de crianças e adolescentes, influenciando comportamentos, moda, atitudes... Isso não é um fenômeno recente. Já em 1985 os Titãs cantavam/alertavam sobre essa questão.




Televisão
(Marcelo Fromes / Tony Belotto / Arnaldo Antunes)

A Televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais
O sorvete me deixou gripado
Pelo resto da vida
E agora toda noite
Quando deito
É boa noite, querida....
Oh! Cride, fala prá mãe
Que eu nunca li num livro
Que o espirro
Fosse um vírus sem cura
Vê se me entende
Pelo menas uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala prá mãe!...
A mãe diz prá eu fazer
Alguma coisa
Mas eu não faço nada
A luz do sol me incomoda
Então deixa
A cortina fechada
É que a televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
E agora eu vivo
Dentro dessa jaula
Junto dos animais...
Oh! Cride, fala prá mãe
Que tudo que a antena captar
Meu coração captura
Vê se me entende
Pelo menos uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala prá mãe!...
A mãe diz prá eu fazer
Alguma coisa
Mas eu não faço nada
A luz do sol me incomoda
Então deixa
A cortina fechada
É que a televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
E agora eu vivo
Dentro dessa jaula
Junto dos animais...
E eu digo:
Oh! Cride, fala prá mãe
Que tudo que a antena captar
Meu coração captura
Vê se me entende
Pelo menos uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala prá mãe...


Segundos de Sabedoria - II





Mico-leão-de-cara-dourada ameaça mico-leão-dourado no Estado do Rio de Janeiro

I

 
Ironia das ironias, a tirar o sono de biólogos e especialistas em conservação. Atualmente, uma grande ameaça à sobrevivência do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é o mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas). Enquanto a área de ocorrência do primeiro é o Norte Fluminense, o segundo vive no Sul da Bahia e, em escala bem menor, no Nordeste de Minas. Ou seja, eles nunca deveriam se encontrar. Mas não se sabe bem como nem quando um grupo de micos-leões-de-cara-dourada chegou a Niterói e, por lá, se multiplicou. Já são 107 indivíduos, segundo a última contagem oficial, e eles estão a menos de 100 km da área do mico-leão-dourado, o mais ameaçado dos micos.
- É uma história muito estranha, que não poderia nunca estar acontecendo - afirma o diretor do Programa Mata Atlântica da ONG Conservação Internacional, Luiz Paulo Pinto. - Mas se trata de um grupo grande. Ele preocupa tanto o Instituto Chico Mendes quanto várias organizações porque está muito próximo da área do mico-leão-dourado, que é uma outra espécie.
Os dois micos são catalogados oficialmente como ameaçados de extinção. Mas enquanto existem pelo menos 6 mil indivíduos do mico-leão-de-cara-dourada na natureza, o número de micos-leões-dourados não passa de 1,2 mil. Especialistas em conservação dizem que o mínimo ideal seria de 2 mil.
- A situação do mico-leão-douroado é muito crítica - afirma Pinto. - Com esse número restrito de indivíduos, se acontecer uma doença, por exemplo, boa parte da população seria dizimada. A única coisa que ameniza um pouco a sua situação é que grande parte deles está em área de conservação, o que garante maior proteção. Mas, mesmo assim, é muito preocupante.

Fonte: O Globo

domingo, 26 de junho de 2011

Pássaro aponta a origem da infidelidade feminina



Para um leigo, a resposta pode ser óbvia, mas para um biólogo evolutivo, nem tanto. A pergunta que se faz é o porquê as fêmeas de muitas espécies socialmente monógamas resolvem colocar um belo par de chifres nos seus parceiros.

Segundos os cientistas, a explicação para a traição dos machos é direta e simples: quanto mais o macho copular com outras fêmeas, mais filhotes terá e assim seus genes se perpetuarão. Mas para as fêmeas, a resposta é mais complexa.

Estudos recentes mostram que as fêmeas assumem riscos maiores ao cometer infidelidade, desde o abandono do seu macho até a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, passando pela possibilidade de ataque por um predador. Entretanto, as fêmeas continuam a procurar relações fora do “casamento”.

Pesquisadores do Instituto Max Planck de Ornitologia,na Alemanha, têm agora uma explicação bem peculiar para tal fato: a genética. Depois de estudar ao longo de 5 gerações um grupo de 1.500 mandarins (um pequeno pássaro nativo da austrália e de hábito monogâmico), os cientistas chegaram à conclusão de que as fêmeas que copulam com vários parceiros são filhas de machos promíscuos que também faziam o mesmo.

Sem qualquer outra evidência científica, este pequeno pássaro, de apenas 15 centímetros, foi durante décadas uma espécie de cobaia, na qual permite aos cientistas desta pesquisa afirmar categoricamente que o resultado desta pesquisa genética em mandarins também pode ser aplicada aos seres humanos. Ou seja, as filhas dos homens promíscuos também seriam promíscuas.
Fonte: Publico.es

Segundos de Sabedoria - I

No site da Revista Galileu, há um blog muito interessante chamado Segundos de Sabedoria. Ele é inspirado na página Learn Something Everyday e traz curiosidades sobre os mais diversos assuntos. Seguem algumas:





 



Continue fumando...




O som mais irritante do mundo


Britadeiras? Sirenes? Unhas arranhando uma lousa? As músicas do Restart? Nada disso. O som mais irritante de todos é o do chororô de criança – aquelas reclamações manhosas dos pequenos, sugere um estudo feito por psicólogos das Universidades de SUNY e Clark, nos EUA.

Por lá, participantes tiveram que resolver problemas de matemática enquanto ouviam a sons chatos como o de uma motosserra, o choro de um bebê recém-nascido e adultos falando como crianças (“ai, ti bunitinhu!”). Todos causaram distração no pessoal, mas, ao analisar os resultados dos testes, os pesquisadores viram que o número de erros era bem maior quando os voluntários ouviam os sons estridentes que os pequenos começam a soltar entre os dois e quatro anos de idade – o que a gente chama aqui de chororô.

“Ninguém quer ficar escutando um alarme de incêndio, mas, se ele soa, você presta atenção. Tem que ser irritante mesmo, e é a mesma história com o chororô”, disse uma das pesquisadora do estudo, Rosemarie Sokol Chang, ao MSNBC.com.

E você, aguenta? Faz o teste:


Fonte: Revista Superinteressante

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Love story in milk


Este filme mostra uma história de amor - entre duas garrafas de leite - interrompida pelo descarte incorreto de uma das embalagens. O vídeo faz parte de uma campanha de conscientização do instituto britânico Friends of the Earth, uma instituição com  no Reino Unido. Conta também com mais de 200 grupos de afiliados e colaboradores pelo mundo que compartilham os mesmos ideais e que lutam pelas mesmas causas: alertar e conscientizar as pessoas, além de cobrar ações dos governos.

 

Dengue faz mosquita ficar hiperativa


Enquanto nos seres humanos o vírus da dengue provoca dores e cansaço, nos mosquitos ele age da forma oposta. Os insetos ficam mais ativos e se locomovem até 50% a mais do que o normal. A descoberta é de pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, que analisaram em laboratório o comportamento de fêmeas do Aedes aegypti com o tipo 2 da dengue, um dos mais comuns no Brasil.

"Ficamos surpresas com o resultado. Um aumento de 50% na locomoção normal é algo muito significativo e que nós não esperávamos", disse à Folha Tamara Lima-Camara, doutoranda do IOC (Instituto Oswaldo Cruz) e uma das autoras do trabalho, publicado na revista "PLoS One".

Além de se mexer mais, elas também faziam isso em horários incomuns. Embora a espécie tenha hábitos diurnos, as contaminadas estenderam sua locomoção também durante parte da noite.

LANCHINHO
Esse aumento de locomoção e atividade poderia afetar outros aspectos biológicos, como a postura de ovos e o período em que as fêmeas da espécie se alimentam. Ou seja: quando saem em busca de sangue humano.

Embora a influência do vírus do tipo 2 tenha sido significativa, os autores dizem que é cedo para saber se isso se repete com os outros sorotipos ou mesmo com o vírus da febre amarela, que também pode ser transmitido pelo A. aegypti em área urbana. Para os cientistas, conhecer bem as atividades do mosquito pode ajudar nas estratégias de controle da disseminação do inseto e da própria dengue, ajudando a escolher o período mais propício para começar a liberar inseticidas, por exemplo.

"Mas, nesse caso é preciso cautela. Usar veneno indiscriminadamente pode deixar os mosquitos mais resistentes, o que só criaria um outro problema", completa Rafaela Bruno, que também participou do trabalho.

No caso do A. aegypti, estudos anteriores já tinham mostrado que ele tinha seu comportamento alterado quando era contaminado com outros parasitas. O trabalho com a dengue, porém, é muito mais significativo para o Brasil e outros países em que a doença causa muitas mortes, sobretudo no verão.

INFLUENCIADO
Ainda não se sabe exatamente como o vírus age para que isso aconteça, mas um de seus maiores alvos é o sistema nervoso do inseto. Para o experimento, os pesquisadores inocularam o vírus em algumas fêmeas, enquanto mantinham um grupo controle "saudável".
Depois disso, os mosquitos foram colocados em tubinhos de vidro. Nele, os pesquisadores mediram, com luz infravermelha, a locomoção das fêmeas individualmente por quase uma semana.
Para averiguar a "hora" de atividade, os cientistas simularam períodos de claro e escuro de 12 horas cada. As infectadas andaram de 10% a 50% mais do que as não contaminadas.
"Embora na natureza os mosquitos voem muito mais do que andem, existem estudos que mostram uma ligação entre o aumento da locomoção e o da atividade de voo", disse Lima-Camara.

Fonte: Folha.com

Espécie de aranha estimula a ereção

Veneno pode ajudar na cura da impotência sexual, mostram estudos
Foi dado mais um passo para o combate à impotência sexual. Estudos realizados por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais mostraram que o veneno da picada da aranha-armadeira (Phoneutria nigriventer) em camundongos faz com que os animais tenham ereção persistente e involuntária. Além disso, uma das toxinas do veneno se mostrou dez vezes mais eficaz do que a morfina no tratamento da dor, com menos efeitos colaterais, como confusão mental.
Segundo os cientistas, o veneno da aranha seria bom até para arritmias cardíacas (melhora ritmo e frequência das batidas do coração) e para o tratamento de isquemias cerebral e na retina (diminui morte de células e reestabelece funções de neurônios).

As toxinas ainda não foram testadas em humanos.
Fonte: Jornal O Dia

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Galeria dos bichos ameaçados: sarapó

Por: Jean Carlos Miranda, Piatã Santana Marques e Rosana Mazzoni Departamento de Ecologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


Nome científico: Gymnotus pantherinus.
Nome popular:Sarapó.
Tamanho: aproximadamente13 centímetros.
Local onde é encontrado:Riachos costeiros do Sudeste do Brasil.
Hábitat: Mata Atlântica.
Motivo da busca:Animal ameaçado de extinção!



Sarapó, um choquinho de nada


No cartaz, pode parecer uma cobra, mas o sarapó é um peixe, acredite! A semelhança com o réptil fica por conta de seu corpo alongado e liso, que o ajuda na hora de se esconder e de procurar alimentos entre rochas, troncos e sob a vegetação debaixo d’água.

Por falar em água, é nos riachos da Mata Atlântica que este pequeno peixe vive. Sua preferência é por águas frescas e calmas. Quando encontra correnteza mais forte, ele se enterra para se proteger.

O sarapó tem hábito noturno, isto é, ele se esconde durante o dia e aproveita a escuridão da noite para sair, reproduzir e procurar seu alimento preferido: insetos aquáticos! Como no escuro não se pode enxergar muita coisa, esse peixe, ao perceber a presença de uma presa, produz uma descarga elétrica que paralisa o seu alvo e o torna fácil de capturar.

Então o sarapó é um peixe-elétrico? Sim, mas diferentemente de seus parentes – como o peixe poraquê, cujo choque pode fazer um homem adulto desmaiar – a eletricidade produzida pelo sarapó é suficiente apenas para ajudá-lo a capturar os tais insetos aquáticos que costuma comer.

No que diz respeito à reprodução, a fêmea do sarapó coloca cerca de mil ovos de uma vez. Parece muito, mas após o ataque de um predador pode não sobrar ovo algum. Para protegê-los, os pais mantêm todos juntos em um ninho e estão sempre por perto.

Se, naturalmente, já é difícil para o sarapó chegar à idade adulta, imagine se os rios que eles habitam sofressem com lançamento de esgoto, a poluição e o assoreamento que resulta do desmatamento? Pois é exatamente isso que está acontecendo.

Os pesquisadores sabem muito pouco ainda sobre o sarapó, mas concordam em um ponto: a espécie já se encontra ameaçada de extinção.

Foto: Ivan Sazima
Texto pubicado na Edição 223 da Revista Ciência Hoje das Crianças.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tubarão-baleia


O maior peixe do mundo tem um nome ameaçador, mas na verdade é uma das espécies mais dóceis do oceano. O Tubarão-baleia (Rhincodon typus) mede até 20 metros de comprimento, pesa cerca de 30 toneladas, tem a pele com 10 centímetros de espessura e a boca com centenas de dentes.

Essa espécie pode ser encontrada  nos oceanos de todo o mundo, embora a maioria esteja nas águas das Filipinas, do Golfo do México e da Austrália Ocidental. Sua presença em nossos mares data do período Jurássico e Cretáceo; a primeira observação se deu em 1828.

Estes animais possuem largas cabeças chatas, tem a coloração acinzentada salpicados com manchas brancas. Apesar do tamanho, os tubarões-baleia se alimentam se plâncton e ovos de peixes (como relatou um recente estudo realizado com um grupo de 400 tubarões-baleia na região do Golfo do México). Durante a primavera grande parte desses animais migra para a Austrália Ocidental em busca de alimento em maior abundância.

O tubarão-baleia não representa um risco para os seres humanos, em várias regiões pelo mundo é comum tê-los como parte das atrações turísticas. Vale salientar que esta prática de entretenimento para os homens pode ser bastante prejudicial para essa espécie aquática.
Reconhecendo a importância do tubarão-baleia tanto para o turismo quanto (principalmente) para a manutenção do equilíbrio do ecossistema marinho, a caça deste animal foi proibida em países como Filipinas (em 1998), Índia (em 2001) e Taiwan (em 2007). Mesmo com iniciativas como essas, a caça predatória deste peixe ocorre de modo ilegal em diversas localidades da Ásia, com destaque para a Indonésia.

Apesar da enorme população desses animais, a União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais classificou o tubarão-baleia como vulnerável na lista vermelha dos animais ameaçados de extinção. Isso significa que a espécie pode desaparecer no futuro em médio prazo, e a principal ameaça é a pesca arpão.


Menor exemplar registrado (38 cm - Filipinas)


Fonte: Jornal Ciência (Adaptação)

domingo, 19 de junho de 2011

Amazônia Selvagem - Berço da vida


O primeiro episódio da série Amazônia Selvagem mostra peixes que podem saltar um metro fora da água para apanhar sua presa, tatus que nadam pela floresta inundada, rãs com pele tóxica e flores que capturam besouros para trocar de sexo da noite para o dia. Relações atípicas se desenvolveram na Amazônia. Uma árvore troca comida e abrigo pela proteção de formigas que lutam até a morte quando a árvore é atacada. Mas a Amazônia está ameaçada. O impacto do ser humano neste mundo natural já o alterou drasticamente. Grandes predadores são essenciais para o equilíbrio da floresta como um todo. Os cientistas tentam estudar a furtiva e pouco conhecida onça. Será que eles conseguirão?

sábado, 18 de junho de 2011

Políticos "exemplares"


Esses são os caras que governam nosso país...


O Macaco Nu - um estudo do animal humano



Desmond Morris desvenda a origem dos mais arraigados instintos de sobrevivência e preservação do ser humano com base nas principais questões da modernidade. "O Macaco Nu - um estudo do animal humano" é um tratado sobre evolução humana que traz uma visão científica isenta de interferências de ordem cultural, religiosa ou social, propondo-se a explicar muitas nuances de comportamentos humanos baseando-se em sua natureza animal. Além disso, são trazidos dados biologicamente interessantíssimos sobre aspectos concernentes ao nosso dia-a-dia, como o comportamento sexual e psicológico. É um livro imperdível para todos que desejam se conhecer melhor e à toda a humanidade.



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cientista japonês cria carne feita de fezes humanas

Um cientista japonês diz ter encontrado uma solução para a fome no mundo, Mitsyuki Ikeda inventou uma espécie de carne feita de fezes humanos. A criação gastronômica bizarra é feita a partir de um processo que extrai as proteínas das fezes, sendo misturada com soja e molho de carne. As informações são do site americano Gizmodo.



Segundo Mitsyuki, o produto resultante da mistura contém menos gordura do que as carnes "normais", também tendo menos calorias. Em entrevista ao site ele relatou que muitos podem querer comer sua criação. "Acho que algumas pessoas estejam interessadas em comer esse produto mesmo sabendo que é feito de excrementos de humanos", relatou o cientista.

A carne que está sendo chamada de "poopburger" pelos americanos custa de 10 a 20 vezes mais que um hambúrguer normal. Segundo o inventor, o preço deve cair conforme os interesse cresça.

Fonte: Jornal O Dia

Persistência

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Oito drogas ilegais que já foram (ou ainda são) prescrição médica

 

A proibição e restrição ao uso de drogas não tem nem 100 anos no Brasil. A primeira lei que tentou controlar o uso de alguma substância foi formulada em 1921 após pressões internacionais em uma convenção em 1911. O mais estranho é ver que drogas muito pesadas e altamente viciantes não eram apenas permitidas: elas eram recomendadas pelos médicos para tratar doenças comuns.

Ópio

Extraído da semente de papoula, tem cor marrom e é fumado em um cachimbo ou mascado. Causa euforia breve, seguida de torpor com alucinações. É dele que é extraída a morfina – utilizada ainda hoje na medicina como anestésico e potente remédio contra a dor. Seus usuários emagrecem e ficam amarelados, além de perderem capacidades intelectuais e físicas. Não é uma droga muito difundida no Brasil – ainda bem, pois seus viciados podem realmente morrer de abstinência se ficarem sem ópio por mais de 12 horas. Proibido no Brasil durante a primeira leva de leis antidrogas, em 1921.

Heroína

Derivada do ópio, foi sintetizada no final do século XIX para ser uma alternativa não-viciante para a morfina, como tratamento para dor e para tosse de crianças (!) . Seu uso preferencial é intravenoso, pois o efeito ocorre mais rapidamente – e mais devastador. Ela causa efeitos similares ao ópio, como euforia, conforto e sonolência. O seu uso constante pode causar surdez, cegueira e inflamações nas válvulas cardíacas. Metabolizada no fígado, ela pode afetar inclusive os filhos de consumidoras, por ultrapassar a placenta das grávidas. Estas crianças nascem com deformidades e já são super dependentes da droga desde o berço. Ironicamente, descobriu-se mais tarde que ela era ainda mais viciante que morfina e foi proibida no Brasil em 1921.

Cocaína

A folha de coca é a planta divina dos Incas (império précolombiano que dominava o oeste da América do Sul). Em sua forma natural, não causa dependência, é legalizada e amplamente utilizada na Bolívia e Peru, onde inclusive é considerada necessária à sobrevivência em altitude por facilitar a absorção de oxigênio pelo pulmão no ar rarefeito.
Já a cocaína, sintetizada a partir da folha de coca, é proibida nestes países assim como no resto do mundo. Vendida em pó, é geralmente aspirada. Seus efeitos principais são: euforia, diminuição da fadiga, insônia e falta de apetite. Devido à presença de dopamina, é uma droga altamente viciante. O desenvolvimento de tolerância à ela faz com que o
usuário sinta efeitos negativos ao consumir pequenas doses de cocaína, como paranoia e agressividade. Seu uso pode causar necrose nas vias nasais e, se consumida em excesso, pode levar à overdose e à morte.
No começo do século XX a cocaína era vendida nas farmácias como tônico e analgésico. A Coca-Cola era basicamente um xarope de coca até 1903, quando os fabricantes, preocupados com os riscos de dependência, a retiraram da fórmula e a sustituíram por cafeína (também estimulante e viciante, mas em menor grau). Em 1914, a cocaína foi proibida nos EUA e mais tarde, em 1921, no Brasil.

LSD

O ácido lisérgico, comummente chamado de “doce”, é uma das drogas mais alucinógenas que existem. Sintetizado pela primeira vez em 1938 a partir de um fungo, seus efeitos só foram descobertos em 1943 por acidente. Sob o nome de Delysid, foi utilizado no tratamento de esquizofrenia, disfunções sexuais e alcoolismo, com a chamada psicoterapia psicodélica, até meados de 1970. Ainda que não cause dependência física, o LSD pode causar dependência psicológica, por ser uma substância que amplifica as emoções do usuário, sejam essas positivas ou negativas.



Ecstasy

A patente do ecstasy remonta a 1912, para uso militar (pois diminui a fome e o sono) mas ele foi esquecido até meados da década de 1960, quando um professor estadunidense começou a utiliza-lo em psicoterapias. Com o tempo, seu uso se ampliou para melhorar o ânimo e o desejo sexual. Comercializado em forma de pílula, também é chamado de “bala” no Brasil. Ele causa euforia, sensação de bem-estar, aumento da percepção sensorial e grande perda de líquidos. Entre 1999 e 2004, mais de 250 pessoas morreram no Reino Unido depois de tomar bala, por superaquecimento, falha no coração ou beber muita ou pouca água. Com o uso constante, o ecstasy pode levar à perda de eficácia do cérebro e a perda de memória.


GHB

Também conhecido como uma das drogas do “Boa Noite Cinderela”, o GHB foi sintetizado em laboratório na década de 1930 e utilizado como hipnótico e anestésico a partir da década de 1960. Mais tarde, percebeu-se que pessoas mal intencionadas estavam utilizando-o para estuprar e roubar, pois a droga causa perda de controle, relaxamento muscular e desorientação ao usuário. Foi proibido na década de 1990. No Brasil, porém, é ainda utilizado em raros casos de distúrbios do sono e epilepsia.



Metanfetamina

Criada por um químico japonês em 1893, a tina (ou cristal meta) começou a ser utilizada no começo do século XX no tratamento de epilepsia, alcoolismo, obesidade mórbida, deficit de atenção, depressão e até alergias. Rapidamente, porém, notou-se seu alto potencial viciante e foi proibida. Vendida na forma de cristais, estes podem ser fumados ou esmagados até virar pó. Em forma de pó, pode ser cheirado ou misturado com água e injetado. Causa euforia, dimiui o apetite, intensifica emoções, entre outras sensações. Em pouco tempo o usuário precisa aumentar a dose para sentir seus efeitos. Ela também desperta comportamento psicótico e violento devido aos danos que ela causa ao sistema nervoso central e pode desencadear psicoses e problemas de saúde graves e permanentes.




Maconha

Considerada a mais leve das drogas ilegais e a mais consumida no mundo. Consiste em folhas e flores secas de Cannabis fumadas em cigarros ou cachimbos. A droga pode ter efeito tanto entorpecente quanto estimulante e já foi utilizada como “soro da verdade” por uma agência governamental nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (!). No Brasil, ela era vendida com o nome de Cigarros Índios, indicados para asma, tosse, rouquidão e insônia.
Proibida em nosso país a partir de 1930, ainda há discussões da necessidade de sua legalização. Na Holanda, é possível comprá-la legalmente em locais destinados a este fim e o governo dos EUA a distribui de graça estritamente para uso medicinal (tratamento de glaucoma, náuseas, vômitos e analgesia em geral).

Fonte: Revista Superinteressante