quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cientistas criam vírus capaz de matar 6 em cada 10 infectados

Parece um roteiro de Hollywood, mas é bastante real. Cientistas europeus e americanos criaram em laboratório uma linhagem mortal do vírus da gripe aviária, capaz de infectar e matar milhões de pessoas, segundo revelou uma reportagem exclusiva publicada pelo jornal inglês "The Independent". A notícia gerou temores entre especialistas em biossegurança de que as informações caiam nas mãos de terroristas que possam usar o agente como arma biológica de destruição em massa. O governo dos EUA pediu ontem que a sequência genética do vírus alterado não seja revelada na publicação do estudo.
Há o temor também de que um acidente acabe deixando escapar o micro-organismo. Alguns cientistas questionam se esse tipo de pesquisa poderia ter sido feita num laboratório de universidade e não numa instalação militar.
— O medo, ao se criar algo tão mortal assim, é que se transforme numa pandemia global, com altas taxas de mortalidade e custos excessivos — explicou um conselheiro científico do governo americano, na condição de anonimato, ao jornalista Steve Connor, do periódico inglês. — O pior cenário nesse caso é muito pior do que se pode imaginar.

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram provocar uma mutação na linhagem H5N1 da gripe aviária, tornando-a mais facilmente transmissível pelo ar. A linhagem da gripe aviária matou centenas de milhares de aves, desde que foi descoberta pela primeira vez, em 1996, mas, até agora, infectou apenas cerca de 600 pessoas que tiveram contato direto com as aves doentes.

O que torna o H5N1 tão perigoso, no entanto, é que ele matou cerca de 60% das pessoas infectadas — tornando-o uma das mais letais formas de influenza na História moderna — uma capacidade de matar moderada apenas por sua inabilidade (até agora) de se espalhar facilmente entre humanos. O vírus alterado em laboratório, no entanto, se transmite facilmente entre os humanos.
Cientistas que realizaram a controversa experiência descobriram que é mais fácil do que se imaginava transformar o H5N1 numa linhagem altamente infecciosa de gripe. Eles acreditam que o conhecimento adquirido com o estudo seria vital para o desenvolvimento de novas vacinas e drogas.
— Trata-se de uma pesquisa muito importante — afirmou a diretora de políticas científicas do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, que patrocinou o estudo, Amy Patterson. — À medida que os vírus evoluem na natureza, queremos estar preparados para saber detectar rapidamente mutações que podem indicar que eles estão aproximando de uma forma que o torne capaz de cruzar a barreira das espécies mais rapidamente.

Mas os críticos dizem que os cientistas colocaram o mundo em risco ao criar uma forma de gripe extremamente perigosa. Cientistas têm poucas dúvidas de que a nova linhagem de H5N1 criada — resultado de apenas cinco mutações em dois genes-chaves — tenha o potencial de causar uma pandemia humana devastadora que poderia matar dezenas de milhões de pessoas. O estudo foi feito em furões, que, quando infectados com influenza, são considerados os melhores modelos animais para se estudar a doença humana.

Os detalhes do estudo são considerados tão delicados que foram examinados pelo Conselho Nacional de Ciência para Biossegurança do governo americano, que pediu às revistas "Science" e "Nature", às quais o estudo foi submetido, que não publiquem a sequência genética completa.
— Essas são áreas da ciência em que a informação precisa ser controlada — afirmou um cientista do conselho, que falou na condição de anonimato ao "Independent". — Os exemplos mais extremos são, por exemplo, como fazer uma arma nuclear ou qualquer arma que possa ser usada para matar pessoas. Mas as ciências biológicas não tinham se deparado com uma situação dessas antes. É realmente uma nova era.

O estudo foi feito por um grupo de cientistas holandeses coordenado por Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus, em Roterdã; e também por Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin, nos EUA.
"Descobrimos que isso é, de fato, possível e mais fácil do que se imaginava. No laboratório, foi possível transformar o H5N1 num vírus de transmissão por aerossol que pode se espalhar rapidamente pelo ar", informou Fouchier em comunicado oficial. "Esse processo também poderia ocorrer num ambiente natural."

Para justificar a experiência, ele afirmou: "Sabemos por qual mutação procurar no caso de um surto e poderemos, então, interrompê-lo antes que seja tarde. Além disso, a descoberta ajudará no desenvolvimento de vacinas e remédios."
Alguns cientistas questionaram se esse tipo de pesquisa deveria ser feito num laboratório de universidade, sem a segurança contra terroristas existente em instalações miltiares. Eles ressaltaram também que vírus experimentais já escaparam acidentalmente de laboratórios aparentemente seguros em outras ocasiões, causando epidemias humanas — caso da gripe de 1977.

— Há quem diga que um trabalho como esse não deveria nunca ser feito ou teria de ser em um local onde toda a informação pudesse ser controlada — afirmou uma fonte próxima ao Conselho de Biossegurança. — A tecnologia (de engenharia genética) é hoje comum em muitas partes do mundo. Com a sequência genética, é possível reconstruí-lo. Por isso a informação é tão perigosa.
Fonte: O Globo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quebra de confiança, de Harlan Coben


No primeiro caso de Myron Bolitar, Harlan Coben nos faz mergulhar na indústria do sexo e nos negócios escusos por trás da contratação de grandes atletas.

Este é um momento importante na carreira de Myron Bolitar. Depois de agenciar alguns atletas pouco conhecidos, ele agora é o empresário de Christian Steele, a maior promessa do futebol americano de todos os tempos. Talentoso, bonito, centrado e carismático, tudo indica que o rapaz também poderá arrematar milhões em contratos de publicidade. Mas, ao mesmo tempo que vive o auge na carreira, Christian enfrenta um drama na vida pessoal. Um ano e meio atrás, sua noiva, Kathy Culver, desapareceu subitamente e, exceto pelos fortes indícios de que tenha sofrido uma agressão sexual, a polícia não conseguiu descobrir nada sobre sua última noite no campus da Universidade Reston.

Prestes a ser contratado em uma negociação que pode ser a maior de todos os tempos em sua categoria, Christian recebe o exemplar de uma revista que traz a foto de Kathy em um anúncio de disque sexo. Além disso, o caso acaba de ganhar mais um ingrediente de terror: três dias atrás, Adam Culver, pai dela, foi morto em um assalto bastante suspeito.

Agora, com a ajuda de Win, seu melhor amigo, Myron tentará impedir que as notícias sobre a ex-noiva de Christian atrapalhem a carreira do rapaz e irá em busca da verdade – doa a quem doer.

Um gelo na gordura

No que covinhas na bochecha podem ajudar a emagrecer? A princípio, nada. Mas um antigo estudo sobre crianças que ganharam covinhas depois de tomar muito sorvete intrigou um grupo de cientistas da Universidade de Harvard. Ao investigar o tema, eles descobriram que o frio do sorvete congelava células de gordura no corpo. Com isso, elas se danificam e o organismo entendia que devia eliminá-las.

A partir dessa lógica, os pesquisadores criaram, há dois anos, um método de emagrecimento que promete desbancar a lipoaspiração. Lançada antes nos Estados Unidos, a técnica já tratou mais de 40 mil pacientes em 40 países. E acaba de desembarcar no Brasil.

Batizado de criolipólise — ou Coolsculpting, marca em inglês —, o procedimento é feito com um aparelho que baixa a gordura de regiões do corpo como o quadril ou a barriga a uma temperatura de 2 °C a 4 °C. O suficiente para congelar a gordura e eliminar até 25% dela.

Uma sessão já seria suficiente para se ver os primeiros resultados, que começam a aparecer nos meses seguintes. “A vantagem é que não é um processo cirúrgico. O único efeito colateral é uma leve dormência no local nas semanas seguintes”, diz o médico Fred Aslan, presidente da Advance Medical, empresa que está trazendo a tecnologia para o Brasil. Cada sessão vai custar em torno de R$ 2.500. Um belo investimento, mas que pode ajudar quem está a fim de dar um gelo na gordura para sempre.


Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O consumo de melancia reduz o nível de colesterol no sangue e fortalece o coração




Pesquisadores do Reino Unido descobriram que a melancia é um poderoso aliado do coração. Ao estudar o suco da fruta e sua adição a dietas de baixa caloria, os médicos perceberam que o consumo regular de melancia é bom para o controle do peso e, portanto, reduzir o índice de gordura corporal e de colesterol no sangue, fortalecendo o coração. O médico-chefe da equipe de pesquisadores, Sibu Saha, adverte, porém, que os resultados são válidos apenas quando o consumo de melancia faz parte de uma dieta rica em frutas e vegetais frescos.

Em laboratório, cobaias alimentadas com uma dieta de alto teor de gordura, à qual era acrescido o consumo de uma bebida feita à base de melancia, mostram que a bebida reduzia o teor total de gordura do organismo, se os índices fossem comparados aos obtidos pelo grupo que consumiu a mesma dieta gordurosa, mas bebeu apenas água. Isto levou os pesquisadores a investigar os mecanismos pelos quais a melancia conseguia reduzir a quantidade de gordura do corpo e a formação de placas nas artérias. As artérias daqueles que consumiram melancia também exibiam lesões de aterosclerose - aquelas que se colam à parede das artérias, fazendo com que ela fique espessa por causa de materiais graxos, tais como o colesterol.

A pesquisa britânica confirmou o resultado de um estudo de 2010, feito na Florida State University. Os americanos mostraram que a melancia tem substâncias que reduzem o nível de gordura no sangue. Quando consumida por pacientes pré-hipertensos, produziu melhoria significativa nos marcadores de pressão.

- Este estudo da Florida serviu de alerta sobre os poder da fruta e por isto decidimos estudar as substâncias presentes na melancia - disse Saha.

O médico britânico disse ainda que melões também são benéficos para baixar a pressão arterial.

A melancia tem sido alvo de estudo porque é cheia de um aminoácido chamado citrulina. E o melão verde também contém este aminoácido, ainda que em quantidades menores. O médico garante que os resultados do estudo são encorajadores, a ponto de expandir a base de dados para uma análise mais detalhada dos vários tipos de melões.

- A melancia foi a fruta que obteve melhores resultados para a massa magra do corpo nesta pesquisa, mas ainda vamos repetir as experiências com vários tipos de melões. Entre eles, há um tipo muito promissor, o "melão amargo", fruta que cresce na Ásia, América do Sul, África Oriental e do Caribe.

Para o pesquisador, é o tipo que mais favorece a limpeza de gordura do organismo.


Fonte: O Globo


Lixo: um problema de todos

O lixo é um dos principais problemas ambientais urbanos e não podemos ficar alheios a essa questão, haja vista que cada um de nós contribui de maneira significativa para que isso aconteça. Você sabia que cada pessoa produz cerca de 300 quilos de lixo por ano? Muita coisa, não? Por isso é necessário que cada um de nós se conscientize do papel que pode desempenhar para a diminuição deste problema, se comprometa e, principalmente, mude seus hábitos. Lembre-se que a natureza leva muito tempo para decompor o que nós produzimos.

Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos.

O município de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, produz cerca de 600 toneladas de lixo por dia. Boa parte desse material não recebe tratamento adequado. É comum pessoas jogarem todo tipo de lixo nas vias públicas, rios e terrenos baldios. Isso traz uma série de efeitos maléficos a todos nós:

L  O lixo constitui ambiente favorável para a proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, ratos e baratas); 

L  Entupimento das redes pluviais impedindo o escoamento da água, provocando assim, o alagamento das ruas, inundações de casas e transmissão de doenças;

L  A queima do lixo provoca o aumento da poluição atmosférica;

L  Contaminação dos corpos d’água;

L  A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo odor quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado.


Sei que é muito difícil não produzir lixo, mas pequenas ações podem ser úteis para a solução deste problema:


J  Reduza, reutilize e recicle.

J  Dê a destinação correta ao lixo.

J  Cobre iniciativas e novos projetos das autoridades competentes.

J  Mantenha a cidade limpa.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Animais da fazenda

DIU reduz risco de câncer do colo do útero




Uma nova pesquisa descobriu que o uso do DIU, dispositivo intra-uterino com finalidade contraceptiva, pode reduzir o risco de câncer cervical (ou de colo de útero) em até 50%. Esse é o segundo tipo de câncer que mais mata mulheres em todo mundo, a cada ano: mais de 300 mil. Sua principal causa é o vírus papiloma humano (HPV, na sigla em inglês). O estudo foi coordenado pelo Programa de Pesquisas em Epidemiologia do Câncer, do Instituto Catalão de Oncologia, em Barcelona, na Espanha, e publicado na edição online da revista científica The Lancet Oncology.

Para chegar à conclusão de que usuárias de DIU tinham apenas metade do risco de desenvolver um câncer cervical, foram revisados 26 estudos que incluíram cerca de 20 mil mulheres. Embora a relação entre um menor risco de contrair o HPV e o DIU ser desconhecida, a explicação mais provável para o resultado da pesquisa reside no que o dispositivo provoca no organismo. A hipótese é que, por ser um corpo estranho, o DIU provoque uma resposta imune de longo prazo, que ofereceria proteção contra a progressão da infecção por HPV e a evolução para o câncer.


O DIU é um método seguro e popular de controle de natalidade em todo o mundo, mas muitas mulheres têm medo de usá-lo por causa de um modelo antigo que gerava sérios problemas de saúde, inclusive infertilidade. O modelo, conhecido como “Escudo Dalkon”, foi retirado do mercado ainda na metade da década de 70. Versões atuais são significativamente mais seguras e seu efeito colateral mais comum é a irregularidade do ciclo menstrual.
 
 
Inserido no útero, o pequeno dispositivo plástico vai liberando pequenas quantidades de cobre ou de hormônio para evitar a gravidez, que pode acontecer em menos de 1% dos casos. Podem durar até dez anos e não dependem de administração diária, como as pílulas anticoncepcionais. Além disso, o procedimento de implante é coberto pelos planos de saúde e pelo SUS, após consultas de planejamento familiar, já que a alternativa é indicada para contracepção a longo prazo.



sábado, 15 de outubro de 2011

Professores Apaixonados

A todos os professores que, assim como eu, são apaixonados pelo que fazem.

 


FELIZ DIA DO PROFESSOR!!


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cientistas encontram o maior vírus do mundo


Cientistas do Instituto de Informação Estrutural e Genômica, na França, revelaram o genoma do maior vírus conhecido. Chamado Megavirus chilensis, o micro-organismo é encontrado nas águas chilenas. O instituto é parte do Centro de Pesquisas Científicas (CNRS, na sigla em francês) do país.


O código genético do Megavirus é cerca de 6,5% maior do que o antigo detentor do recorde de maior DNA entre os vírus: o Mimivirus, isolado em laborátorio em 2003. A imagem foi feita com a ajuda de um microscópio eletrônico.

sábado, 8 de outubro de 2011

O dia da caça, de James Petterson


Alex Cross está diante do criminoso mais cruel que já enfrentou Quando o detetive Alex Cross é chamado para investigar um caso de assassinato, depara-se com a cena de crime mais terrível que já viu em toda a sua carreira: uma família inteira foi morta dentro de casa. Tudo fica ainda mais chocante quando ele descobre que uma das vítimas é Ellie Cox, sua ex-namorada dos tempos de faculdade. Furioso, Cross decide pegar o assassino a qualquer custo Logo depois outro crime acontece, novamente envolvendo uma família inteira, só que dessa vez alguns membros dela estavam nos Estados Unidos e outros, na África. A investigação leva a crer que o assassino, conhecido apenas como Tiger, viajou para a Nigéria. Sem hesitar, Cross vai atrás dele. O detetive entra numa caçada implacável, numa terra sem lei Ao chegar lá, Cross se vê diante de um terrível cenário de miséria, violência e guerra civil iminente. Sem nenhuma ajuda, ele se envolve numa luta contra a corrupção e contra uma conspiração que parece não ter fronteiras, que pode pôr em risco sua vida e a de todas as pessoas que ele ama.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mulher dá à luz gêmeos de úteros diferentes



Uma mulher com dois úteros deu à luz gêmeos gerados separadamente. Os bebês de Andree Barbosa, 24 anos, nasceram no último dia 15, na Flórida (EUA). Segundo especialistas, um caso como esse tem uma probabilidade de apenas 1 em 5 milhões de ocorrer.

Nathan e Nathalie nasceram saudáveis após 36 semanas de gestação. De acordo com os médicos responsáveis pelo parto, Andreea tem uma condição rara chamara útero didelfo, que afeta uma em cada 2 mil mulheres em todo o mundo. O útero didelfo pode em muitos casos provocar infertilidade ou levar a abortos espontâneos ou nascimento prematuro.
A mãe disse que ficou "chocada" ao saber que tinha um bebê em cada útero. No entanto, afirmou que ela e o marido, Miguel, estão "muito felizes" com os bebês. A reportagem é do Daily Mail.

O último caso notificado de um nascimento bem sucedido de uma mulher com útero duplo aconteceu na Índia, no dia 29 de julho deste ano. Este é apenas um dos cerca de 100 casos conhecidos de mulheres com úteros didelfos que tenham ficado grávidas nos dois úteros ao mesmo tempo em todo o mundo. O útero didelfo se desenvolve em fetos do sexo feminino ainda antes do nascimento, por uma falha no desenvolvimento dos dois tubos que se juntam para formar o útero. Com isso, são formadas duas cavidades uterinas separadas.


Gelo servido em bebidas é coberto por bactérias



Testes em máquinas de gelo constataram que 30% dos 88 estabelecimentos pesquisados, em Yorkshire e Humber, mostraram evidências de falta de higiene. O resultado significa que um em cada três pubs, restaurantes e cafés servem gelo sujo e colocam a saúde dos clientes em risco. As informações são do Daily Mail.

Os peritos da Health Protection Agency encontraram bactérias associadas a deixar de lavar as mãos corretamente após ir ao banheiro. Em 42% das amostras de gelo, foram encontradas bactérias coliformes, que podem indicar contaminação fecal.

A pesquisa foi publicada após um relatório afirmar que o número de pessoas vítimas de distúrbios gastrointestinais subiu 50%, em comparação com a década de 1990. O problema do uso do gelo é a falta de limpeza das máquinas e colheres usadas nos copos e xícaras.

Pesquisas nos EUA também descobriram que as máquinas de gelo em restaurantes fast-food e cafés são suscetíveis a estarem contaminadas. O HPA informou que a falta de higiene na preparação do gelo também pode dar oportunidade para proliferação de bactérias. A principal forma de saber que ele não está contaminado é garantir que o gelo é proveniente de água potável e que todas as máquinas ou colheres são higienizadas da forma correta.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Casinha, de Janires Magalhães Manso

Quando "conheci" o Janires ele já tinha ido para aquela cidade... Suas músicas me emocionam... não há como não sentir DEUS em seus versos...

domingo, 18 de setembro de 2011

Brasil aprova uso de feijão transgênico

O cultivo do feijão brasileiro contará com uma boa pitada da ciência. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou, nesta quinta-feira, o primeiro produto geneticamente modificado totalmente desenvolvido por instituições públicas nacionais: o feijão transgênico. Foram 15 votos a favor, duas abstenções e cinco pedidos de diligência (necessidade de complementação de informações).
O produto foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), durante dez anos de pesquisas. O feijão transgênico é resistente ao vírus do mosaico dourado, que pode provocar a perda de toda a produção do feijão e está presente em todas as regiões produtoras. A previsão é de que as sementes cheguem ao mercado daqui a dois ou três anos.
- São vários os impactos: científicos, ambientais, econômicos e para a saúde do trabalhador - comemora Francisco Aragão, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
O cultivo de alimentos transgênicos, no entanto, está longe de ser uma unanimidade. A assessora jurídica da ONG Terra de Direitos, Ana Carolina Brolo de Almeida, criticou duramente a aprovação do feijão geneticamente modificado:
- Diante da flagrante ofensa à legislação e ao estado democrático de direito, das ameaças aos produtores e agricultores, da falta de compravação da segurança do consumo humano, não vemos outra saída que não tomar medidas judicias cabíveis. Já conseguimos anular, em julho, a permissão dada ao milho transgênico. Entre os motivos foi a falta de testes em todos os biomas, e a CTNBio insiste em desrespeitar isso.

Fonte: O Globo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Expectativas e realidades na escola

Paternidade reduz testosterona

Símbolo maior da masculinidade, a testosterona diminui com o envelhecimento - e, segundo um novo estudo, também com a paternidade. Homens que se envolvem em um relacionamento estável e na criação de seus filhos produzem até 34% menos este hormônio do que os solteiros. A conclusão é de antropólogos da Northwestern University, dos EUA, que acompanharam 624 filipinos de 21 a 26 anos de idade, período no qual um terço deles tornou-se pai.
A baixa hormonal, no entanto, não quer dizer que estes homens tornaram-se menos viris. Isso, segundo os pesquisadores, é apenas uma concepção cultural, e das mais capengas. A menor produção de testosterona fez até bem para os pais. Segundo o estudo, os homens que constituíram família e preocupam-se com ela são menos suscetíveis a envolver-se com álcool e drogas, ou mesmo a desenvolver doenças cardíacas e câncer de próstata.
Nos mamíferos, a testosterona está ligada à libido, à busca por relacionamentos amorosos e ao desenvolvimento da musculatura. Mas, de acordo com a pesquisa, "se o hormônio contribui para a estratégia da reprodução (...), homens que asseguram uma parceira e tornam-se pais baixam sua produção, particularmente se eles cuidam com frequência de seus filhos".
Aos números: a testosterona tanto ajuda um macho a conseguir uma parceira que, nos homens em que ela se faz mais presente, o primeiro filho chega até 4,5 anos mais cedo do que em seus "concorrentes". A partir daí, a produção hormonal começa a baixar. E ela atinge seus níveis mais baixos nos pais que se envolvem três horas diárias ou mais na criação de seus filhos.
O homem, ressalta o estudo, é um dos poucos mamíferos a desempenhar um papel paternal. A quantidade de testosterona está por trás desse comportamento. Homens com maior presença desse hormônio têm mais problemas conjugais e propensão para o divórcio. Também seriam menos sensíveis, inclusive, ao choro de crianças.
"Embora estudos anteriores tenham levado à especulação de que a paternidade reduz a testosterona nos homens, nossos resultados demonstram que tornar-se pai faz este hormônio declinar e manter-se baixo", escreveram os autores da pesquisa, Lee Gettler e Christopher Kuzawa, que publicaram um artigo sobre seu trabalho na edição de hoje da revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O homem, assim, repete o comportamento visto em outras espécies onde o cuidado paternal é comum, como em alguns pássaros. Em todos nós, o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal do cérebro faz a mediação entre duas atividades: o acasalamento e o investimento na paternidade.
- Os homens estão biologicamente sintonizados com a paternidade, e isso se dá com o grande declínio da testosterona - explicou Gettler ao GLOBO. - Isso também mostra como somos flexíveis aos contextos sociais. Se o homem escolhe envolver-se com seus filhos, eles acabam produzindo menos aquele hormônio.
Para o antropólogo, é cedo afirmar se esta queda na testosterona seria mais visível hoje do que séculos atrás. Gettler, no entanto, acredita que esta "resposta biológica" à paternidade seria resultado da evolução. Uma forma de o homem estar mais presente na criação dos filhos. Afinal, em nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, os machos não se envolvem com a criação de seus filhotes.
Mas a testosterona, mesmo hoje, ainda conta com bastiões de resistência. Segundo o pesquisador, os declínios na presença do hormônio não seriam tão grandes se o estudo fosse conduzido em outras culturas - nas Filipinas o homem costuma participar ativamente da formação dos filhos.
- O padrão que encontramos, onde os pais produzem menos hormônio do que os solteiros, só é válido em um contexto: nos locais em que os pais costumam ajudar as mães com os filhos - ressalta. - Se formos em culturas onde isso não é comum, provavelmente o estudo não teria o mesmo resultado.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Alta Tensão, de Harlan Coben

Mais uma intrigante história do meu autor favorito!!!



Uma mensagem anônima deixada no Facebook da ex-estrela do tênis Suzze T põe em dúvida a paternidade de seu filho. Grávida de oito meses, ela pede a ajuda de seu agente e amigo Myron Bolitar para descobrir o responsável por essa intriga e trazer de volta seu marido, o astro do rock Lex Ryder, que saiu de casa depois de ler o texto.

Descobrir o paradeiro de Lex não é tarefa difícil para um ex-agente do FBI. Mas, na mesma boate onde o encontra, Myron é surpreendido ao ver Kitty, a mulher que fugiu com seu irmão, Brad, e o afastou para sempre da família.

Tentando ajudar a amiga e reencontrar o irmão mais novo, Myron se vê preso numa rede de segredos obscuros que põe em risco as pessoas que ele mais ama. Agora, só a verdade poderá salvá-las. Mas, para que ela prevaleça, nenhuma mentira pode restar – seja ela de Suzze, Lex, Kitty ou do próprio Myron.

Nesta premiada história, Harlan Coben mais uma vez consegue construir uma trama envolvente, que fala de fama, ganância e rivalidade e surpreende por seu toque humano.

Na aventura mais difícil de Myron Bolitar, seu passado vem à tona e, junto com ele, feridas que jamais se fecharão.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Deus existe?

 
Alemanha, Início do século 20
 

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Uniiversidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

“Deus criou tudo o que existe?”
 Um aluno respondeu valentemente:

“Sim, Ele criou.” “Deus criou tudo?”

Perguntou novamente o professor.

“Sim senhor”, respondeu o jovem.

 O professor respondeu:


“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”


O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.


Outro estudante levantou a mão e disse: “Posso fazer uma pergunta, professor?”


“Lógico.” Foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou: “Professor, o frio existe?”

“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”

O rapaz respondeu:

“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.”

“E, existe a escuridão?” Continuou o estudante.

O professor respondeu: “Existe.”

O estudante respondeu:

“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim? Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”.


Finalmente, o jovem perguntou ao professor: “Senhor, o mal existe?”


O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”
 

E o estudante respondeu:


“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.”


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…


Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?


E ele respondeu: “ALBERT EINSTEIN.”


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quando Ela Se Foi, de Harlan Coben


Um dos autores mais premiados e lidos no mundo, Harlan Coben traz uma nova história com o carismático Myron Bolitar em uma busca frenética por três continentes. Dez anos atrás, Myron Bolitar e Terese Collins fugiram juntos para uma ilha. Durante três semanas, eles se entregaram um ao outro sem pensar no amanhã. Depois disso, eles se reencontraram apenas uma vez, quando Terese ajudou Myron a salvar seu filho. E ela foi embora, sem deixar vestígios.Agora, no meio da madrugada,ela telefona:“Venha para Paris.”Terese pede a ajuda de Myron para localizar o ex-marido, Rick Collins, que telefonara depois de anos implorando que ela o encontrasse em Paris. Eles logo descobrem que Rick foi assassinado e queTerese é a principal suspeita do crime. Mas algo ainda mais atordoante é revelado: perto do corpo havia longos fios de cabelo louros e uma mancha de sangue que o exame de DNA revelou pertencer à filha do casal. Só que sua única filha morrera em um acidente de carro muitos anos antes. Logo Myron se vê perseguido nas ruas de Paris e de Londres. As agências de segurança de quatro países parecem querer as mesmas informações de que ele precisa para desvendar a morte de Rick e o destino da filha que Terese pensava ter perdido para sempre. Em uma busca desesperada, Harlan Coben cria um mundo de armadilhas imprevisíveis em que conflitos religiosos, política internacional e pesquisas genéticas se mesclam a amizade, perdão e a chance de um novo começo.

Cientistas australianos testam bactéria para conter transmissão da dengue por mosquitos



Injetar uma bactéria em mosquitos pode impedir que eles transmitam o vírus da dengue, ajudando a controlar o avanço da doença que atinge 50 milhões de pessoas e mata cerca de 20 mil por ano em mais de 100 países do mundo. Em dois artigos publicados pela revista "Nature" esta semana, cientistas australianos relatam que mosquitos fêmeas infectados com a bactéria Wolbachia contaminaram seus filhotes facilmente, tornando-os livres da dengue. Segundo eles, estes mosquitos deveriam ser soltos na natureza para conter a doença.
 
- Vimos que a bactéria reduz a capacidade dos mosquitos de transmitir a dengue, quase abolindo o vírus dos seus corpos - conta Scott O'Neill, professor da Universidade Monash, na Austrália, e principal autor dos artigos.
 
No experimento, O'Neill e sua equipe injetaram a bactéria em mais de 2,5 mil larvas do Aedes aegypti. Depois que elas eclodiram, os mosquitos foram alimentados com sangue contaminado por dengue, mas nenhum deles se tornou transmissor da doença.

 - A bactéria não se espalha no meio ambiente e é repassada de mãe para os filhos pelos ovos - conta O'Neill. - E quando machos infectados cruzam com fêmeas não infectadas, todos seus ovos morrem. Isso daria um benefício indireto para as fêmeas com a Wolbachia, pois quando elas cruzam com machos infectados seus ovos eclodem normalmente. E como todos seus ovos têm a Wolbachia, a bactéria se torna mais e mais comum a cada geração.

 Segundo O'Neill, há duas teorias para explicar por que a bactéria impede que os mosquitos transmitam a dengue. Numa delas, a Wolbachia provocaria um aumento da atividade do sistema imunológico dos insetos, protegendo-os do vírus. Na outra, a bactéria competiria com o vírus pelo alimento dentro do corpo dos mosquitos, dificultando sua replicação.
 
A equipe do cientista soltou quase 299 mil mosquitos infectados em 370 locais da Austrália em janeiro e verificou que a bactéria se espalhou na população dos insetos com sucesso. Agora, os cientistas buscam aprovação para liberar os mosquitos infectados em regiões onde a dengue é endêmica, como o Brasil, Vietnã, Tailândia e Indonésia, para ver se eles conseguem reduzir as taxas de transmissão da doença.

 - É uma alternativa para o controle da dengue de baixo custo e sustentável, cabível para uso em grandes regiões urbanas de países em desenvolvimento - defende o pesquisador.

Fonte: O Globo




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Terra abriga 8,7 mi de espécies diferentes

O planeta Terra tem 8,7 milhões de espécies diferentes, embora poucas tenham sido descobertas e catalogadas, afirmaram pesquisadores esta terça-feira. Este número, publicado na revista PLoS Biology e apresentado como "o cálculo mais preciso divulgado até agora", revisa estimativas anteriores que oscilavam entre 3 e 100 milhões. Estima-se que 1,25 milhão de espécies tenham sido descobertas e classificadas desde que o cientista sueco Carl Linnaeus instaurou, em meados do século 18, o sistema de taxonomia adotado até hoje. A cifra de 8,7 milhões é uma projeção baseada em uma análise matemática das espécies conhecidas.

Segundo o estudo, realizado por cientistas da Universidade de Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, ainda não foram descobertas 86% das espécies terrestres e 9% das marinhas.

"A pergunta de quantas espécies existem intrigou os cientistas durante séculos e a resposta, junto com o estudo de outros sobre a distribuição e a abundância das espécies, é particularmente importante agora porque uma grande quantidade de atividades humanas e influências estão acelerando a taxa de extinção", disse o autor principal do trabalho, Camilo Mora, da Universidade do Havaí.

"Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo de sabermos de sua existência, de seu nicho único e função nos ecossistemas, e de sua contribuição para melhorar o bem-estar humano", acrescentou.

O estudo calcula que haja 7,77 milhões de espécies de animais, das quais 953.434 descritas e catalogadas, e 298.000 espécies de plantas, com 215.644 descritas e catalogadas até o momento. Os cientistas também afirmaram que há provavelmente 611.000 espécies de fungos, como o mofo e os cogumelos, dos quais 43.271 são conhecidos pela ciência. Por volta de 36.400 espécies de protozoários ou organismos unicelulares como as amebas, e 27.500 espécies eucariotas como as algas pardas, também foram incluídas na contagem projetada.

"A Humanidade se comprometeu a salvar espécies em risco de extinção, mas até agora não tínhamos uma ideia real de quantas seriam", disse o co-autor do estudo, Boris Worm, da Universidade de Dalhousie.

A Lista Vermelha, publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza acompanha 59.508 espécies, das quais 19.625 são consideradas ameaçadas de extinção.

Fonte: AFP

domingo, 21 de agosto de 2011

Comer gordura e alimentos pouco saudáveis nos deixa de bom humor

Os cientistas confirmam que a comida pode melhorar o nosso humor. Uma pesquisa realizada mostrou que o bem estar que sentimos ao comer não está somente na mente.
Os resultados podem revelar os segredos por trás da relação emocional e a vontade de comer, ajudando assim os médicos a entender os transtornos alimentares e a obesidade.
Os pesquisadores da Universidade de Leuven, na Bélgica realizaram exames no cérebro de voluntários, onde foram tocadas músicas tristes e fotos de pessoas com expressões melancólicas. Também foram administradas soluções salinas e gordurosas por meio de um tubo de alimentação, o que foi percebido é que os voluntários que receberam as soluções salinas ficaram mais deprimidos em relação às músicas e fotos, já os que receberam a solução gordurosa ficaram mais alegres e de certa forma indiferentes aos estímulos negativos das músicas e fotos.

Esta experiência mostrou que não é apenas o sabor agradável e a textura dos alimentos que aumentam a sensação de bom humor. As descobertas sugerem que o intestino envia os sinais diretamente para o cérebro e isto influencia a forma como nos sentimos.

Também foi estudado se o peso dos voluntários influenciaria os resultados finais e a sensação de bem estar. O Dr. Louis Aronne acredita que a obesidade não é causada por questões psicológicas, mas que algo físico e que a relação entre alimentos gordurosos e a felicidade pode datar da idade da Pedra, pois a gordura era essencial para a sobrevivência, gerando assim mecanismos de recompensa no cérebro.
Fonte: Jornal Ciência (Adaptado)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vespa parasita transforma joaninha em guarda-costas 'zumbi'

Cientistas canadenses descobriram que uma espécie de vespa parasita consegue se proteger de seus predadores durante a fase de casulo ao transformar joaninhas em guarda-costas "zumbi".

Pesquisadores da Universidade de Montreal descobriram que, depois que uma vespa fêmea consegue injetar seu ovo na joaninha, a larva se alimenta dos tecidos internos do inseto. Em alguns casos, a joaninha, parcialmente paralisada, continua sentada no parasita, enquanto ele se desenvolve em um casulo.

Depois de ser injetada na joaninha, a larva de vespa se desenvolve por 20 dias dentro do abdômen da hospedeira. Depois deste período, a vespa sai e cria um casulo entre as pernas da joaninha.

Os pesquisadores sugerem que o veneno da vespa faz com que a joaninha tenha espasmos. O inseto se debate e treme, o que espantaria os predadores. Este comportamento diferente da joaninha começa no momento em que o parasita sai de dentro de seu corpo.

Os cientistas Jacques Brodeur, Fanny Maure e equipe descobriram que os casulos guardados pelas joaninhas vivas sofriam menos ataques de outros insetos inimigos naturais, do que os casulos que estavam sozinhos ou guardados por uma joaninha morta. Os detalhes da pesquisa foram publicados na revista especializada Biology Letters da Royal Society.

Ao usar uma joaninha como guarda-costas viva de seu casulo, a vespa parasita Dinocampus coccinellae também precisa arcar com o custo de sustentar o inseto hospedeiro (Coleomegilla maculata).

A necessidade de sustentar sua "guarda-costas zumbi" e de produzir ovos são conflitantes, por isso, a vespa parasita que usa a joaninha produz menos ovos, mas sua longevidade não é afetada. A joaninha, no entanto, permanece parcialmente paralisada.

"Tanto no laboratório, como em campo, observamos que (a joaninha) que está parcialmente paralisada, demonstra um comportamento em que se agarra ao casulo e se contorce em intervalos regulares", escreveram os pesquisadores na revista Biology Letters.



"Nossa hipótese é que este comportamento resulta da manipulação da hospedeira pelo parasita, para converter a joaninha em uma guarda-costas."

O exato mecanismo que a vespa usa para manipular a joaninha ainda não foi esclarecido, mas os pesquisadores desconfiam que envolve o veneno deixado pela larva no corpo da joaninha. Entre as joaninhas transformadas em guarda-costas pelas vespas, os pesquisadores descobriram que apenas 25% se recuperaram do período em que ficaram com a vespa parasita.