terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ciência com Humor - XXII





segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Traição em Família, de David Baldacci

Mais uma sugestão de leitura!!

Depois de ler tudo o que foi lançado do Harlan Coben e do James Patterson em 2012, comecei a ler David Baldacci enquanto aguardava novos lançamentos dos meus autores favoritos. Advinhem?! "Ganhei" mais um autor favorito!!!! hahahahahahaha...

Seus livros são muito bons e seguem a mesma linha dos livros do Coben e do Patterson, misturam suspense, investigação, ação policial...



Sean King e Michelle Maxwell são investigadores particulares, ambos ex-agentes expulsos do Serviço Secreto: Sean porque deixou sua atenção se desviar por uma fração de segundo, o que resultou na morte do candidato à Presidência que ele deveria proteger. Michelle, por sua vez, “perdeu” um político bem debaixo de seu nariz, enquanto ele confortava uma viúva a portas fechadas.

Seus destinos acabaram se cruzando quando Sean precisou de ajuda para solucionar alguns crimes dos quais era acusado. Desde então eles formam uma dupla cativante, unida por orgulho profissional, tensão romântica e causas em comum.

Em Traição em família, Sean e Michelle são contratados pela primeira-dama para encontrar sua sobrinha de 12 anos que foi sequestrada. Em meio a uma complexa trama de mentiras, Michelle ainda tem que enfrentar um drama pessoal: sua mãe foi assassinada, seu pai é o principal suspeito e, para solucionar o caso, a investigadora precisa mergulhar em seu passado e voltar à casa onde passou a infância.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Galeria dos bichos ameaçados: Supercolorido



Texto publicado na Revista Ciência Hoje das Crianças Nº 240.
Foto  : Ricardo Britzke

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O papel do professor


Como todos os que estão nas escolas, tenho muitas histórias para contar. Algumas minhas, outras dos colegas... 

Hoje, me veio à memória a história de um amigo, também professor de Biologia, que trabalhava em uma escola particular em São Gonçalo. Há uns 15, talvez 20 anos, ele estava no recreio do turno da manhã quando um grupo de alunas "invadiu" a sala dos professores, desesperadas, por que havia um aluno armado no banheiro masculino dizendo que ia matar um colega. Foi um desespero na escola. Ninguém sabia muito bem como proceder. Alguns queriam chamar a polícia, outros os pais do aluno. Meu amigo resolveu ir até o banheiro e tentar convencer o aluno a desistir de machucar o colega. Lá se foi ele... Entrou no banheiro com todo cuidado, chamando a atenção do aluno pra si, tentando dialogar, entender o que se passava. Foram alguns minutos de uma conversa tensa... O aluno explicando que não aguentava mais tanta “encarnação”, sentia-se humilhado, não suportava mais as “brincadeiras” a que era submetido e, por isso, resolveu dar um basta naquela situação. Meu amigo tentou argumentar, mostrar pra ele as consequências daquele ato e que ele não poderia jogar sua vida fora... Por fim, ele foi se aproximando do aluno, o abraçou e tirou o revolver de suas mãos. Os pais do aluno foram convocados para uma reunião e ele deixou de estudar naquela escola.  Meu amigo nunca mais teve notícias do aluno, até que um dia andando pela Praça XV, no cento do Rio de Janeiro, percebeu que havia um grupo de  4 ou 5 homens o seguindo. Ele resolveu apertar o passo quando de repente, chamaram seu nome. Ele “gelou”. Parou, olhou para trás e viu um oficial da marinha e grupo de soldados. O oficial se aproximou e disse: “Professor, o senhor se lembra de mim?” Meu amigo pensou, pensou e disse que vagamente... O oficial perguntou então: “O senhor se lembra do rapaz que queria matar o colega no banheiro da escola? Eu sou aquele rapaz. Quando vi o senhor hoje fiz questão de vir cumprimentá-lo e agradecer pelo que o senhor fez. Hoje eu sou um oficial da Marinha do Brasil e o sou por causa da sua atitude e suas palavras naquele dia. O senhor também é responsável pelo que sou hoje. Muito obrigado!”

Essa pequena história (que sempre me emociona) retrata a importância do professor, como alguém cujo papel vai além do “ensinar conteúdos”, alguém que ensina para vida, alguém que muda vidas.

 “Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeações escreve na alma”. [Bertold Brecht]

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dia Nacional do Livro

É hoje!!!

"Bora" ler?!



"Um país se faz com homens e livros". Monteiro Lobato





sexta-feira, 12 de outubro de 2012

OMS alerta para a necessidade de redução dos casos de gravidez entre adolescentes




A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que é fundamental o empenho das autoridades para evitar a gravidez entre adolescentes. No mundo todo, uma em cada cinco adolescentes e jovens deu à luz com menos de 18 anos. Nas regiões mais pobres, a proporção passa para uma em cada três. A organização informa que é elevado o número de mortes entre pessoas de 15 a 19 anos que não resistem às complicações pós-parto.

Pelos dados da OMS, cerca de 16 milhões de adolescentes dão à luz todos os anos no mundo principalmente nos países em desenvolvimento.

A estimativa é que aproximadamente 3 milhões de jovens, de 15 a 19 anos, submetem-se a abortos ilegais por ano. Pelo menos metade dos bebês de mães adolescentes morre. Também há de indicações que eles sejam mais propensos a ter baixo peso ao nascer. A maior incidência (95%) ocorre em países de baixa e média renda.

A entidade diz ainda que os casamentos entre crianças e adolescentes, tradição em alguns povos, geram o aumento da violência e do abuso sexual, elevando também os riscos de infecção pelo vírus HIV. As meninas que casam cedo têm menos acesso à escola e as perspectivas de emprego também diminuem. Em países de baixa e média renda, mais de 30% das meninas se casam antes dos 18 anos de idade e aproximadamente 14% antes dos 15 anos.

As taxas de natalidade entre as mulheres com baixa escolaridade são mais elevadas do que entre as que têm ensino médio e superior. Segundo a OMS, há adolescentes que desconhecem os meios contraceptivos e outras são incapazes de obtê-los.

Também há informações sobre denúncias de violência sexual contra as adolescentes. Mais de um terço das meninas em alguns países relatam que sua primeira relação sexual foi forçada.

Em 2011, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou uma resolução incentivando os países a implementar medidas que levem à melhora da saúde das adolescentes e jovens no mundo. As
recomendações têm como objetivo reduzir os casamentos antes de 18 anos, diminuir as gestações entre adolescentes e jovens com menos de 20 anos e aumentar o uso de contraceptivos.

Há ainda metas de reduzir os casos de sexo forçado com crianças, adolescentes e jovens, assim como abortos ilegais e partos precoces.


Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sem deixar rastros, de Harlan coben





Mais um livro sensacional de um dos meus autores favortos: Harlan Coben.

Myron Bolitar parecia destinado a uma carreira de sucesso na NBA quando uma lesão no joelho o afastou definitivamente das quadras. Porém, 10 anos depois, o agente esportivo, que também atua como detetive nas horas vagas, está de volta ao jogo – não para cumprir seu destino como astro do basquete, mas para desvendar mais um mistério.

O ídolo dos Dragons de Nova Jersey Greg Downing, principal adversário de Myron na época da faculdade, desapareceu sem deixar rastros pouco antes das finais do campeonato nacional. À frente do caso, Myron trabalhará infiltrado entre os jogadores para tentar obter informações que o levem ao paradeiro do antigo rival, com quem também competiu pelo amor de uma mulher.

O que a princípio parece um típico desaparecimento vai ganhando contornos inesperados à medida que a investigação avança, reacendendo em Myron lembranças que ele nunca imaginou ter que reviver.
Com a ajuda de seus fiéis escudeiros, o excêntrico Win e a ex-lutadora profissional Esperanza, ele comprovará que seus piores pesadelos estão mais vivos do que nunca. E, em meio ao glamour da NBA e a criminosos da pior espécie, vai descobrir coisas sobre si mesmo que mudarão sua vida para sempre.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nova arma contra a dengue


Pesquisadores da FIOCRUZ trabalham em uma pesquisa que pode erradicar a denge no mundo. O  método consiste em infectar o mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia.  O microrganismo funciona como uma "vacina" para o mosquito da dengue, impedindo que o mosquito transmita o vírus da dengue.
 

OMS alerta para risco de novo vírus


A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou ontem alerta global após confirmar que homem internado em Londres, na Inglaterra, está com vírus semelhante ao que, em 2003, matou pelo menos 800 pessoas vítimas de síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês). O homem, de 49 anos, originário do Catar, chegou à Inglaterra proveniente da Arábia Saudita, onde já houve uma morte provocada pela Sars.

Segundo a OMS, trata-se de um coronavírus da mesma família dos causadores da Sars, que há oito anos faz vítimas em mais de 30 países, a maior parte na Ásia. Os coronavírus são uma grande família, que inclui o da gripe.

Ainda não está claro se a mutação viral dissemina-se com a mesma velocidade da Sars de 2003 nem se sabe se é tão mortífera como o coronavírus de quase dez anos atrás. “Estamos nos primeiros dias. Temos dois casos esporádicos e ainda há uma série de buracos a serem preenchidos”, disse Gregory Hartl, porta-voz da OMS.

Até agora, não há nenhuma conexão confirmada entre os dois casos, a não ser pelo fato de o paciente internado em Londres ter ido à Arábia Saudita. Nenhum outro país comunicou à OMS casos suspeitos da doença.

A agência confirmou também que, por ser um coronavírus recente, os pesquisadores ainda estão no processo para obter mais informações para determinar suas implicações para a saúde pública. Por enquanto, não há restrição de viagem a nenhum país. Mas a direção da OMS está preocupada com o início do Hajj, mês sagrado de peregrinação que todos os anos leva milhões de muçulmanos à Arábia Saudita. Este ano, ele será em outubro. 
Fonte: O Dia
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nova espécie de abelha homenageia Ronaldinho Gaúcho

Imagem de exemplar macho da espécie 'Eulaema quadragintanovem', abelha cujo nome é uma homenagem à passagem do jogador Ronaldinho Gaúcho pelo Atlético Mineiro. (Foto: Divulgação/André Nemésio)
Segundo ele, foram encontrados dois exemplares machos da espécie E. quadragintanovem, ou E. 49, em duas áreas com remanescentes de Mata Atlântica no Ceará. Um no Parque Nacional de Ubajara, na cidade de mesmo nome, em 2011, e outro nas proximidades da Serra do Baturité, em Guaramiranga.
Não é novidade que o futebol é a paixão de grande parte dos brasileiros. O amor pelo time do coração pode interferir até na vida profissional. Quando o profissional em questão é um biólogo, até os animais podem se beneficiar dessa paixão.Uma nova espécie de abelha encontrada no Brasil por pesquisadores de Minas Gerais foi batizada em homenagem à passagem do jogador Ronaldinho Gaúcho pelo Atlético Mineiro, popularmente conhecido como Galo.
A abelha recebeu o nome de Eulaema quadragintanovem e sua descoberta será publicada na edição desta quarta-feira (11) da revista científica "Zootaxa", da Nova Zelândia. "Quadragintanovem” representa o número 49 escrito por extenso em latim e é o atual número da camisa que Ronaldinho Gaúcho usa nas partidas em que joga pelo Atlético Mineiro.

Fonte: G1




quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Descoberta nova espécie de peixe que tem o pênis na cabeça


Cientistas descobriram uma espécie de peixe com o pênis na cabeça. O animal vive no delta do Rio Mekong, no Vietnã. O Phallostethus cuulong é o mais novo membro da família Phallostethidae, que reúne pequenos peixes encontrados em águas do Sudeste Asiático e se distingue justamente pela posição do órgão sexual masculino.

Macho (A)  tem o pênis na cabeça. 


terça-feira, 28 de agosto de 2012

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Pílula anticoncepcional masculina pode virar realidade



Pesquisadores descobriram uma substância que tem grandes chances de produzir a primeira pílula anticoncepcional para homens. Estudada inicialmente como uma droga de combate ao câncer, a JQ1 mostrou ser eficaz também na diminuição da produção e da qualidade dos espermatozoides de ratos sem prejudicar sua esterilidade.
Segundo a pesquisa publicada no periódico científico Cell nesta sexta-feira (17/08), o comportamento de acasalamento dos machos também não foi abalado, nem os níveis de testosterona sofreram alterações – o que indica que o apetite sexual dos homens não deve sofrer alterações com a provável pílula.
O grupo do Instituto de Câncer Dana-Farber de Boston, nos Estados Unidos, verificou uma queda de 90% na contagem de espermatozoides e de, pelo menos, 75% na mobilidade das células durante as seis semanas de testes. Segundo o autor da pesquisa, James Bradner, a fertilidade das cobaias só foi afetada no período em que elas recebiam a substância. Com a interrupção, a contagem voltou ao normal em um mês.
Isto acontece porque o componente inibe diretamente a ação de uma proteína que é essencial para a fertilidade, a BRDT. Como ela entra no núcleo de uma célula germinativa para fazê-la amadurecer como um espermatozoide, a JQ1 se liga à proteína nesse momento e bloqueia as ordens. "É como remover o recado que lembra a célula para se transformar em um espermatozoide", diz Bradner.
 Fonte: UOL

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Doutor é quem faz Doutorado


Muito bom o artigo do Prof. Dr. Marco Antônio Ribeiro Tura sobre essa questão. O texto é longo mas traz informações interessantes.


Doutor é quem faz Doutorado

Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc. A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.

 No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.

A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.

Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.

Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.

Pois bem!

Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?").

1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!

2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.

3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!

4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).

A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.

Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.

Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal).

Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.

Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!

A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes".

Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.

Senhores.

Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.

A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.

Falo com sossego.

Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.

Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.

Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.

Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.

E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.

Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.

Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial:


Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.

Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.

PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.

Fonte: Jus Brasil

A importância da Bioética




Outro artigo interessante publicado na Revista Genética na Escola (http://www.geneticanaescola.com.br). Ótimo material para discussão sobre o tema.

http://www.geneticanaescola.com.br/ano2vol2/03.pdf

Recentes avanços da Genética



Segue link do artigo "Do laboratório à sala de aula: os recentes avanços da Genética". Um texto interessante, cheio de curiosidades sobre temas atuais em Genética.

http://www.geneticanaescola.com.br/ano5vol1/MS16_009.pdf

terça-feira, 7 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

Anfíbio raro é encontrado em Rondônia

Atretochoana eiselti foi descoberta no Rio Madeira (Foto: Juliano Tupan/Divulgação)O trabalho de um grupo de biólogos no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfíbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti é o nome científico do animal raro descoberto em Rondônia. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles têm a descrição exata de localidade, apenas 'América do Sul'. A descoberta ocorreu em dezembro do ano passado, mas apenas agora foi divulgada.

 O biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, concessionária da usina hidrelétrica, conta que foram encontrados seis exemplares do anfíbio, que ficou conhecido como cobra mole, durante o processo de secagem de um trecho do leito do rio. Os animais estavam no fundo do Rio Madeira entre pedras que compunham as corredeiras de Santo Antônio, no leito original do rio.
 “A Amazônia é uma caixa de surpresa em se tratando de anfíbios e répteis. Ainda há muita coisa para ser descoberta”, afirma o biólogo.
 Segundo Tupan, o ponto mais importante dessa descoberta é que agora se tem a noção de onde a Atretochoana eiselti pode ser encontrada. “Provavelmente em todo o Rio Madeira até a região da Bolívia”, diz.
 Os primeiros exemplares do anfíbio foram encontrados pela equipe de Juliano Tupan em dezembro do ano passado. Em janeiro passado ele encontrou mais dois exemplares, mas morreram. Juliano explica que a divulgação da descoberta foi feita somente agora porque estava em processo de validação e catalogação científica.
 “Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de Atretochoana eiselti”, lembra Juliano Tupan.
O formato cilíndrico do corpo do anfíbio faz logo pensar que se trata de uma cobra meio esquisita. Mas Juliano explica que a Atretochoana eiselti não tem parentesco algum com répteis. “Esse anfíbio é parente próximo de salamandras, rãs, pererecas e sapos. Apenas se parece com uma serpente, mas não é”, afirma o biólogo.
Fonte: G1