terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mulher dá à luz gêmeos de úteros diferentes



Uma mulher com dois úteros deu à luz gêmeos gerados separadamente. Os bebês de Andree Barbosa, 24 anos, nasceram no último dia 15, na Flórida (EUA). Segundo especialistas, um caso como esse tem uma probabilidade de apenas 1 em 5 milhões de ocorrer.

Nathan e Nathalie nasceram saudáveis após 36 semanas de gestação. De acordo com os médicos responsáveis pelo parto, Andreea tem uma condição rara chamara útero didelfo, que afeta uma em cada 2 mil mulheres em todo o mundo. O útero didelfo pode em muitos casos provocar infertilidade ou levar a abortos espontâneos ou nascimento prematuro.
A mãe disse que ficou "chocada" ao saber que tinha um bebê em cada útero. No entanto, afirmou que ela e o marido, Miguel, estão "muito felizes" com os bebês. A reportagem é do Daily Mail.

O último caso notificado de um nascimento bem sucedido de uma mulher com útero duplo aconteceu na Índia, no dia 29 de julho deste ano. Este é apenas um dos cerca de 100 casos conhecidos de mulheres com úteros didelfos que tenham ficado grávidas nos dois úteros ao mesmo tempo em todo o mundo. O útero didelfo se desenvolve em fetos do sexo feminino ainda antes do nascimento, por uma falha no desenvolvimento dos dois tubos que se juntam para formar o útero. Com isso, são formadas duas cavidades uterinas separadas.


Gelo servido em bebidas é coberto por bactérias



Testes em máquinas de gelo constataram que 30% dos 88 estabelecimentos pesquisados, em Yorkshire e Humber, mostraram evidências de falta de higiene. O resultado significa que um em cada três pubs, restaurantes e cafés servem gelo sujo e colocam a saúde dos clientes em risco. As informações são do Daily Mail.

Os peritos da Health Protection Agency encontraram bactérias associadas a deixar de lavar as mãos corretamente após ir ao banheiro. Em 42% das amostras de gelo, foram encontradas bactérias coliformes, que podem indicar contaminação fecal.

A pesquisa foi publicada após um relatório afirmar que o número de pessoas vítimas de distúrbios gastrointestinais subiu 50%, em comparação com a década de 1990. O problema do uso do gelo é a falta de limpeza das máquinas e colheres usadas nos copos e xícaras.

Pesquisas nos EUA também descobriram que as máquinas de gelo em restaurantes fast-food e cafés são suscetíveis a estarem contaminadas. O HPA informou que a falta de higiene na preparação do gelo também pode dar oportunidade para proliferação de bactérias. A principal forma de saber que ele não está contaminado é garantir que o gelo é proveniente de água potável e que todas as máquinas ou colheres são higienizadas da forma correta.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Casinha, de Janires Magalhães Manso

Quando "conheci" o Janires ele já tinha ido para aquela cidade... Suas músicas me emocionam... não há como não sentir DEUS em seus versos...

domingo, 18 de setembro de 2011

Brasil aprova uso de feijão transgênico

O cultivo do feijão brasileiro contará com uma boa pitada da ciência. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança aprovou, nesta quinta-feira, o primeiro produto geneticamente modificado totalmente desenvolvido por instituições públicas nacionais: o feijão transgênico. Foram 15 votos a favor, duas abstenções e cinco pedidos de diligência (necessidade de complementação de informações).
O produto foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), durante dez anos de pesquisas. O feijão transgênico é resistente ao vírus do mosaico dourado, que pode provocar a perda de toda a produção do feijão e está presente em todas as regiões produtoras. A previsão é de que as sementes cheguem ao mercado daqui a dois ou três anos.
- São vários os impactos: científicos, ambientais, econômicos e para a saúde do trabalhador - comemora Francisco Aragão, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
O cultivo de alimentos transgênicos, no entanto, está longe de ser uma unanimidade. A assessora jurídica da ONG Terra de Direitos, Ana Carolina Brolo de Almeida, criticou duramente a aprovação do feijão geneticamente modificado:
- Diante da flagrante ofensa à legislação e ao estado democrático de direito, das ameaças aos produtores e agricultores, da falta de compravação da segurança do consumo humano, não vemos outra saída que não tomar medidas judicias cabíveis. Já conseguimos anular, em julho, a permissão dada ao milho transgênico. Entre os motivos foi a falta de testes em todos os biomas, e a CTNBio insiste em desrespeitar isso.

Fonte: O Globo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Expectativas e realidades na escola

Paternidade reduz testosterona

Símbolo maior da masculinidade, a testosterona diminui com o envelhecimento - e, segundo um novo estudo, também com a paternidade. Homens que se envolvem em um relacionamento estável e na criação de seus filhos produzem até 34% menos este hormônio do que os solteiros. A conclusão é de antropólogos da Northwestern University, dos EUA, que acompanharam 624 filipinos de 21 a 26 anos de idade, período no qual um terço deles tornou-se pai.
A baixa hormonal, no entanto, não quer dizer que estes homens tornaram-se menos viris. Isso, segundo os pesquisadores, é apenas uma concepção cultural, e das mais capengas. A menor produção de testosterona fez até bem para os pais. Segundo o estudo, os homens que constituíram família e preocupam-se com ela são menos suscetíveis a envolver-se com álcool e drogas, ou mesmo a desenvolver doenças cardíacas e câncer de próstata.
Nos mamíferos, a testosterona está ligada à libido, à busca por relacionamentos amorosos e ao desenvolvimento da musculatura. Mas, de acordo com a pesquisa, "se o hormônio contribui para a estratégia da reprodução (...), homens que asseguram uma parceira e tornam-se pais baixam sua produção, particularmente se eles cuidam com frequência de seus filhos".
Aos números: a testosterona tanto ajuda um macho a conseguir uma parceira que, nos homens em que ela se faz mais presente, o primeiro filho chega até 4,5 anos mais cedo do que em seus "concorrentes". A partir daí, a produção hormonal começa a baixar. E ela atinge seus níveis mais baixos nos pais que se envolvem três horas diárias ou mais na criação de seus filhos.
O homem, ressalta o estudo, é um dos poucos mamíferos a desempenhar um papel paternal. A quantidade de testosterona está por trás desse comportamento. Homens com maior presença desse hormônio têm mais problemas conjugais e propensão para o divórcio. Também seriam menos sensíveis, inclusive, ao choro de crianças.
"Embora estudos anteriores tenham levado à especulação de que a paternidade reduz a testosterona nos homens, nossos resultados demonstram que tornar-se pai faz este hormônio declinar e manter-se baixo", escreveram os autores da pesquisa, Lee Gettler e Christopher Kuzawa, que publicaram um artigo sobre seu trabalho na edição de hoje da revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
O homem, assim, repete o comportamento visto em outras espécies onde o cuidado paternal é comum, como em alguns pássaros. Em todos nós, o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal do cérebro faz a mediação entre duas atividades: o acasalamento e o investimento na paternidade.
- Os homens estão biologicamente sintonizados com a paternidade, e isso se dá com o grande declínio da testosterona - explicou Gettler ao GLOBO. - Isso também mostra como somos flexíveis aos contextos sociais. Se o homem escolhe envolver-se com seus filhos, eles acabam produzindo menos aquele hormônio.
Para o antropólogo, é cedo afirmar se esta queda na testosterona seria mais visível hoje do que séculos atrás. Gettler, no entanto, acredita que esta "resposta biológica" à paternidade seria resultado da evolução. Uma forma de o homem estar mais presente na criação dos filhos. Afinal, em nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, os machos não se envolvem com a criação de seus filhotes.
Mas a testosterona, mesmo hoje, ainda conta com bastiões de resistência. Segundo o pesquisador, os declínios na presença do hormônio não seriam tão grandes se o estudo fosse conduzido em outras culturas - nas Filipinas o homem costuma participar ativamente da formação dos filhos.
- O padrão que encontramos, onde os pais produzem menos hormônio do que os solteiros, só é válido em um contexto: nos locais em que os pais costumam ajudar as mães com os filhos - ressalta. - Se formos em culturas onde isso não é comum, provavelmente o estudo não teria o mesmo resultado.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Alta Tensão, de Harlan Coben

Mais uma intrigante história do meu autor favorito!!!



Uma mensagem anônima deixada no Facebook da ex-estrela do tênis Suzze T põe em dúvida a paternidade de seu filho. Grávida de oito meses, ela pede a ajuda de seu agente e amigo Myron Bolitar para descobrir o responsável por essa intriga e trazer de volta seu marido, o astro do rock Lex Ryder, que saiu de casa depois de ler o texto.

Descobrir o paradeiro de Lex não é tarefa difícil para um ex-agente do FBI. Mas, na mesma boate onde o encontra, Myron é surpreendido ao ver Kitty, a mulher que fugiu com seu irmão, Brad, e o afastou para sempre da família.

Tentando ajudar a amiga e reencontrar o irmão mais novo, Myron se vê preso numa rede de segredos obscuros que põe em risco as pessoas que ele mais ama. Agora, só a verdade poderá salvá-las. Mas, para que ela prevaleça, nenhuma mentira pode restar – seja ela de Suzze, Lex, Kitty ou do próprio Myron.

Nesta premiada história, Harlan Coben mais uma vez consegue construir uma trama envolvente, que fala de fama, ganância e rivalidade e surpreende por seu toque humano.

Na aventura mais difícil de Myron Bolitar, seu passado vem à tona e, junto com ele, feridas que jamais se fecharão.