terça-feira, 27 de março de 2012

Método Científico


Para a galerinha do 1º ano!!






segunda-feira, 26 de março de 2012

Eu, Alex Cross, de James Patterson




Mais um sucesso de James Patterson.

Décimo quinto volume da série Alex Cross, é um detetive especializado em crimes hediondos como homicídios e assassinatos em série. 

Alex Cross está comemorando seu aniversário com a família e os amigos quando toca o telefone. Seria apenas mais uma ligação inconveniente de trabalho não fosse a notícia bombástica: Caroline Cross, sobrinha do detetive, foi brutalmente assassinada.

Com o apoio de sua namorada, a detetive Brianna Stone, Cross se lança às investigações, determinado a encontrar e punir os responsáveis pela morte da sobrinha. A primeira coisa que ele descobre é desconcertante. Caroline trabalhava como garota de programa.

Logo Cross fica sabendo que outras moças e rapazes envolvidos com prostituição também estão desaparecidos. Em meio aos pertences de alguns deles, o detetive encontra sequências de letras anotadas, todas muito parecidas. Ele decifra o código e percebe que as sequências revelam números de telefone de pessoas famosas e poderosas.

É assim que chega ao Blacksmith Farms, um clube privativo de altíssimo luxo na Virgínia. Um dos clientes mais assíduos é um misterioso homem conhecido apenas como Zeus. Ele mantém exclusivamente para si a suíte VIP do clube, que custa a partir de 20 mil dólares a diária. Quem poderia bancar um luxo daqueles?

Quando é convocado a contar tudo o que sabe a um dos principais agentes do Serviço Secreto, o detetive começa a desconfiar que está envolvido em algo muito maior do que havia imaginado.

Cross terá que trabalhar sozinho e às escondidas para encontrar os assassinos de sua sobrinha e evitar que um grande caso de acobertamento impeça que seja feita justiça.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ver junk food pode melhorar o gosto da salada


Ótima dica para quem está de dieta. Um estudo feito lá na Suíça testou o paladar de 14 voluntários logo após eles terem visto fotos de alimentos saudáveis, como melões e vagens, ou de guloseimas supercalóricas, como pizzas e doces. Na hora do teste, nada de comida: para estimular as papilas gustativas do pessoal, os pesquisadores deram pequenos choques nas línguas de todo mundo (achou que vida de voluntário de pesquisa científica era fácil?), o que, diz o estudo, causa uma sensação de sabor neutro — nem bom, nem ruim.

Então, os participantes contaram o quanto curtiram o “gosto” que tinham acabado de sentir. Não teve dúvida: os que viram fotos de comida saborosa antes do experimento acharam o choquinho também mais saboroso. Para o pesquisador Johannes le Coultre, líder da pesquisa, não ficou dúvida: “Os resultados fornecem evidências de que imagens de alimentos de alta caloria melhoram a avaliação hedônica de gostos posteriormente apresentados”.
Opa, falou bonito, Johannes, mas simplificando: ver junk food — e só ver mesmo, não precisa nem sentir o cheiro —, aparentemente, faz até aquela saladinha sem graça parecer mais gostosa. 
Fonte: Revista Superinteressante (Via Daily Mail)

Jogada Mortal, de Harlan Coben



Depois de ver sua carreira no basquete profissional chegar ao fim antes mesmo de começar, Myron Bolitar trabalhou para o FBI, formou-se em direito em Harvard e hoje está à frente de uma agência de representações esportivas, que toca com a ajuda da grande amiga Esperanza.
Tudo parece ir bem até que Valerie Simpson, uma tenista que já foi a maior promessa do esporte, é morta durante um jogo do Aberto dos Estados Unidos. Ao que tudo indica, a jovem estava lá em busca de Myron, mas foi encontrada antes pelo assassino.
Myron não imagina por que Valerie foi atrás dele, mas se sente culpado por não tê-la encontrado a tempo. Para piorar, seu cliente mais importante, o tenista Duane Richwood, se torna o principal suspeito do crime.
Em busca da verdade, Myron descobre que a jovem vinha sendo assediada por um fã obcecado desde o início da carreira. Além disso, seis anos antes, ela estava prestes a ficar noiva do filho de um senador quando o rapaz foi morto sob estranhas circunstâncias.
Enquanto tenta desvendar o assassinato da tenista, Myron se tornará um obstáculo para os interesses da máfia, de um político poderoso e de uma família influente. Agora ele e as pessoas que mais ama podem ser as próximas vítimas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sorvete pode viciar como as drogas






É comum sentir “gosto de quero mais” depois de tomar sorvete. Este desejo, de acordo com pesquisadores, pode ser tão viciante quanto o relacionado às drogas ilegais. A forma pela qual o cérebro responde aos estímulos de satisfação em alguns alimentos é semelhante a de pessoas que usam cocaína.

Publicada na revista “American Journal of Clinical Nutrition”, a pesquisa reforça outros trabalhos que mostram como as pessoas podem se sentir viciadas em alguns alimentos. De acordo com Kyle Burger, do Oregon Research Institute, em Eugene, nos Estados Unidos, o excesso de ingestão de comidas com alto teor de gordura ou de açúcar provoca alterações cerebrais.

- As pessoas comem mais para tentar chegar novamente ao nível anterior de satisfação - disse Burger. - O consumo excessivo de alimentos ricos em gordura ou açúcar pode alterar a forma como o cérebro responde aos alimentos, uma maneira de perpetuar a ingestão de mais alimentos.

Ao todo, foram analisados 151 adolescentes com idade entre 14 e 16 anos, alimentados com milkshakes de chocolate da marca Häagen Dazs. Um aparelho de ressonância magnética foi usado para avaliar os efeitos cerebrais quando uma foto do milkshake era mostrada.

Todos expressaram o desejo de comer um copo do doce, mas a satisfação era menor entre aqueles que, nas semanas anteriores, tinham comido mais a guloseima. Esta reação é semelhante a dos viciados em drogas, porque, apesar dos desejos crescentes, a resposta de prazer dada pelo cérebro estava sendo anulada. Possivelmente, isto está relacionada a níveis menores de dopamina. Analisando os dados de ressonância magnética, pesquisadores chegaram a conclusão de que os adolescente que comiam mais sorvete precisavam ingerir mais o doce para sentir a mesma satisfação.

- É difícil afirmar que o sorvete, por si só, faz as pessoas ficarem viciadas. Mas os estudos mostram que ele tem propriedades semelhantes a de substâncias viciantes – disse Burger. - Algumas pessoas podem comer frequentemente sorvete ou outros alimentos ricos em gordura e açúcar e não aparentar qualquer característica relacionadas a vício, mas outras podem desenvolver dependência em relação a comida.

Os pesquisadores ressaltam, ainda, que algumas pessoas que fumam, bebem ou jogam também não se tornam viciados. Burger citou, ainda, pesquisas que  relacionam junk food à dependência:

- Eu não diria que comida é viciante, mas eu já escutei algumas pessoas dizerem que não podem viver sem ela.

Fonte: O Globo

Mudanças climáticas ameaçam 900 espécies de aves tropicais




As mudanças climáticas podem causar a extinção de 900 aves de regiões tropicais em todo mundo até o fim do século, adverte estudo recém-publicado na revista “Biological Conservation”. O Brasil será um dos países mais afetados — cerca de 20% das espécies do Cerrado podem desaparecer, de acordo com estimativa de Cagan Sekercioglu, professor de biologia da Universidade de Utah, um dos autores do trabalho. Sua pesquisa levou em consideração o cenário no qual a temperatura média do planeta subirá 3,5 graus Celsius, calculando o impacto deste aquecimento nas florestas, o habitat das aves, e considerando ainda a destruição de vegetação pela atividade humana. O estudo apresenta dados para as discussões sobre o impacto do crescimento econômico sobre a diversidade biológica do planeta, um dos temas chaves da Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, que será realizada em junho.
Com cerca de 1.600 espécies, o Brasil é um dos países mais ricos do mundo em aves, tendo 16% das dez mil espécies de todo o mundo, de acordo com informações de Sekercioglu:
— Grande parte destas espécies são da Amazônia, que, com as mudanças climáticas, deve ficar mais seca e menos florestada, com substituição de vastas áreas por Cerrado. Isso ameaçará várias aves.
A Mata Atlântica brasileira também abriga vários pássaros ameaçados de extinção. Muitos deles vivem em áreas serranas, que sofrerão grande impacto com o aumento das temperaturas. Os pesquisadores calculam que cada grau de aquecimento signifique o desaparecimento de cem a 500 espécies.
— Estas aves não encontrarão o clima do qual precisam quando houver aumento das temperaturas. Elas não conseguirão ir a locais mais altos, podendo ser extintas. Um exemplo é o saudade-de-asa-cinza (Tijuca condita) — citou o pesquisador.
O símbolo do risco que a biodiversidade do planeta está correndo com a perda de tantas espécies, para Sekercioglu, é o tangará. Das 45 variedades deste pássaro, as que vivem na Amazônia e no Cerrado são as mais vulneráveis. Eles precisarão encontrar algum local seguro para continuar sobrevivendo em um planeta mais quente.
— A fragilidade dos tangarás mostra a importância de haver uma área tropical na qual os pássaros consigam encontrar as condições de sobrevivência — alertou. — Precisamos planejar para garantir locais adequados para os quais as espécies ameaçadas de extinção consigam ir.
Não basta escolher qualquer lugar como área de proteção. É preciso avaliar quais serão os impactos do aquecimento global. No Brasil, Sekercioglu sugere que a Mata Atlântica, onde as florestas se desenvolvem em áreas serranas, abrigue mais unidades de conservação para as aves.
Além das aves, a pesquisa ressalta que o impacto do aquecimento global deverá ser grande na diversidade de mamíferos e anfíbios. Os pássaros, porém, são considerados bons indicadores das mudanças que estão por vir com o aumento de temperatura do planeta. De acordo com os cientistas, observadores de aves podem dar o primeiro alerta sobre mudanças.
— Além dos pesquisadores, os observadores de aves também vão para campo e multiplicam os relatos do aparecimento de pássaros. Desta forma, é possível fazer um mapeamento bem abrangente dos locais em que as aves foram vistas — explica o membro do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, o ornitólogo e observador de aves Fernando Pacheco. — As máquinas de fotografar digitais facilitaram o trabalho. O portal WikiAves é um exemplo disto, ainda que a distribuição dos observadores pelo território natural não seja equitativa. Em São Paulo, há mais de mil. No Acre, são poucos.


Fonte: O Globo

sexta-feira, 2 de março de 2012

Nova Forma de Reprodução



Cientistas australianos descobriram durante um estudo marinho que embriões de corais são capazes de se clonarem. A pesquisa foi divulgada na edição desta semana da revista "Science".

Frágeis a ponto de serem fragmentados pelas ondas, os embriões de corais se dividem em pedaços que conseguem gerar clones dos originais. Este modelo de reprodução é algo inédito no reino animal, segundo os autores do estudo.

Os embriões de corais não possuem uma capa protetora como no caso de animais maiores como os mamíferos. Quando bilhões de embriões "desprotegidos" de corais são lançados ao oceano perto de recifes gigantes como a Grande Barreira de Corais, na Austrália, eles continuam a sobreviver e começam a se dividir.

Os cientistas Andrew Heyward e Andrew Negri, responsáveis pelo estudo, notaram que mesmo brisas suaves conseguem fragmentar os embriões. Os clones são normalmente menores que os embriões normais, mas conseguem se desenvolver como larvar e se fixar a rochas para formar corais juvenis.

Essa alternativa à reprodução comum dos corais pode ser uma estratégia de sobrevivência desses animais a mudanças imprevistas em ambientes.
Fonte: Globo.com