Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que a
hepatite é uma doença perigosa porque avança, muitas vezes, de forma
silenciosa.
São cinco os tipos:
Hepatite A: É do
tipo não viral. Pode ser transmitida com a ingestão de alimentos e água
contaminados. Normalmente, o tratamento por medicamentos tem curta duração e as
chances de cura atingem 99% dos casos. Aproximadamente 1,4 milhão de novos
casos são registrados todos os anos, segundo a OMS.
Hepatite B: É
transmitida pelo contato sexual, transfusão de sangue, via placento-fetal,
compartilhamento de agulhas e seringas e estima-se que 2 bilhões de pessoas
estejam infectadas com esta forma do vírus. O quadro clínico pode evoluir e se
tornar crônico. O vírus da hepatite B é de 50 a 100 vezes mais infeccioso que o
HIV. Utilizada desde 1982, a vacina contra a Hepatite B é um tratamento com 95%
de efetividade.
Hepatite C: Do
tipo viral, a hepatite C pode ser adquirida por meio de transfusão de sangue,
mas muitas de suas causas ainda são desconhecidas. O tratamento é feito com
medicamentos. Esse tipo da doença pode evoluir e desencadear câncer no fígado.
Embora seja assintomática em 80% dos casos, febre, fadiga, perda do apetite,
náusea, vômito, dores abdominais, urina escura, fezes de cor acinzentada, dor
nas articulações e icterícia (amarelamento da pele e do branco dos olhos) são
sintomas comumente apresentados.
Hepatite D:
Manifesta-se em pessoas portadoras da hepatite B. Além disso, o paciente tem
maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença e precisar de
transplante de fígado.
Hepatite E: Muito
parecido com o quadro clínico da hepatite A, é do tipo não crônico e se
manifesta, principalmente, em países em desenvolvimento com saneamento básico
precário, por conta da contaminação da água e de alimentos. Raramente esse tipo
de hepatite é transmitido diretamente de uma pessoa para a outra.
Sintomas mais comuns:
Pele amarelada (icterícia); Febre; Enjoos; Urina escura; Fezes claras.
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