O planeta Terra tem 8,7 milhões de espécies diferentes, embora poucas tenham sido descobertas e catalogadas, afirmaram pesquisadores esta terça-feira. Este número, publicado na revista PLoS Biology e apresentado como "o cálculo mais preciso divulgado até agora", revisa estimativas anteriores que oscilavam entre 3 e 100 milhões. Estima-se que 1,25 milhão de espécies tenham sido descobertas e classificadas desde que o cientista sueco Carl Linnaeus instaurou, em meados do século 18, o sistema de taxonomia adotado até hoje. A cifra de 8,7 milhões é uma projeção baseada em uma análise matemática das espécies conhecidas.
Segundo o estudo, realizado por cientistas da Universidade de Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, ainda não foram descobertas 86% das espécies terrestres e 9% das marinhas.
"A pergunta de quantas espécies existem intrigou os cientistas durante séculos e a resposta, junto com o estudo de outros sobre a distribuição e a abundância das espécies, é particularmente importante agora porque uma grande quantidade de atividades humanas e influências estão acelerando a taxa de extinção", disse o autor principal do trabalho, Camilo Mora, da Universidade do Havaí.
"Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo de sabermos de sua existência, de seu nicho único e função nos ecossistemas, e de sua contribuição para melhorar o bem-estar humano", acrescentou.
O estudo calcula que haja 7,77 milhões de espécies de animais, das quais 953.434 descritas e catalogadas, e 298.000 espécies de plantas, com 215.644 descritas e catalogadas até o momento. Os cientistas também afirmaram que há provavelmente 611.000 espécies de fungos, como o mofo e os cogumelos, dos quais 43.271 são conhecidos pela ciência. Por volta de 36.400 espécies de protozoários ou organismos unicelulares como as amebas, e 27.500 espécies eucariotas como as algas pardas, também foram incluídas na contagem projetada.
"A Humanidade se comprometeu a salvar espécies em risco de extinção, mas até agora não tínhamos uma ideia real de quantas seriam", disse o co-autor do estudo, Boris Worm, da Universidade de Dalhousie.
A Lista Vermelha, publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza acompanha 59.508 espécies, das quais 19.625 são consideradas ameaçadas de extinção.
Segundo o estudo, realizado por cientistas da Universidade de Dalhousie, no Canadá, e da Universidade do Havaí, ainda não foram descobertas 86% das espécies terrestres e 9% das marinhas.
"A pergunta de quantas espécies existem intrigou os cientistas durante séculos e a resposta, junto com o estudo de outros sobre a distribuição e a abundância das espécies, é particularmente importante agora porque uma grande quantidade de atividades humanas e influências estão acelerando a taxa de extinção", disse o autor principal do trabalho, Camilo Mora, da Universidade do Havaí.
"Muitas espécies podem desaparecer antes mesmo de sabermos de sua existência, de seu nicho único e função nos ecossistemas, e de sua contribuição para melhorar o bem-estar humano", acrescentou.
O estudo calcula que haja 7,77 milhões de espécies de animais, das quais 953.434 descritas e catalogadas, e 298.000 espécies de plantas, com 215.644 descritas e catalogadas até o momento. Os cientistas também afirmaram que há provavelmente 611.000 espécies de fungos, como o mofo e os cogumelos, dos quais 43.271 são conhecidos pela ciência. Por volta de 36.400 espécies de protozoários ou organismos unicelulares como as amebas, e 27.500 espécies eucariotas como as algas pardas, também foram incluídas na contagem projetada.
"A Humanidade se comprometeu a salvar espécies em risco de extinção, mas até agora não tínhamos uma ideia real de quantas seriam", disse o co-autor do estudo, Boris Worm, da Universidade de Dalhousie.
A Lista Vermelha, publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza acompanha 59.508 espécies, das quais 19.625 são consideradas ameaçadas de extinção.
Fonte: AFP
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