Pulga d'água é encontrada em água doce.
(Foto: Jan Michels / Universidade de Kiel)
(Foto: Jan Michels / Universidade de Kiel)
O crustáceo é o primeiro a ter o seu DNA completamente mapeado. Os responsáveis pela façanha foram os membros de um grupo de cientistas conhecido como Daphnia Genomics Consortium. O projeto conta com a participação do Departamento de Energia norte-americano.
A espécie é estudada há anos pelo papel importante que desempenha em cadeias alimentares aquáticas e pela capacidade de adaptação a estresses nos ambientes em que vive. O invertebrado também chama a atenção por conseguir se reproduzir, em condições extremas, sem a necessidade de um indivíduo macho.
Mais de um terço dos genes do crustáceo não foram documentados em nenhuma outro organismo, sendo completamente novos para a ciência. Entre os invertebrados já sequenciados, é a espécie com mais genes compartilhados com humanos.
'Daphnia' com crias geneticamente iguais.
(Foto: Paul D.N. Hebert, Universidade de Guelph)
(Foto: Paul D.N. Hebert, Universidade de Guelph)
As semelhanças com o genoma humano e a capacidade de adaptação a ambientes extremos torna importante o estudo do DNA da espécie Daphnia pulex, segundo os cientistas. O animal é usado como um "sensor aquático", podendo servir para medir como mudanças no ambiente afetam os seres vivos - inclusive humanos - em níveis molecular e celular.
A aplicação do conhecimento sobre os genes do crustáceo e a relação com o meio ambiente passa desde a manutenção de recursos hídricos até a estudos sobre saúde humana, especialmente para avaliar a extensão do dano de poluentes químicos em águas poluídas às pessoas.
Fonte: G1
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