O cheirinho de grama recém cortada é inconfundível. Apesar de ser um odor agradável, sua origem é bem menos amena: o aroma surge após a grama ser aparada, exatamente como forma de defesa pelo machucado que acaba de ser feito.
Ou você achava que passar com uma máquina “decapitando” milhares de gramíneas não iria machucá-las? Normalmente, a grama já libera uma série de componentes orgânicos e voláteis. Quando ferida ou manuseada de forma agressiva, essas substâncias são dispersas de maneira muito mais intensa, provocando o cheiro característico.
Esse recurso tem vários propósitos. Ele estimula a formação de novas células, uma tentativa de fechar o mais rápido possível aquela ferida. As substâncias também previnem a infecção de bactérias ou mesmo a disseminação de fungos no local. Como se não bastasse, cientistas descobriram que a grama chega a liberar os componentes químicos para locais que ainda não estão prejudicados, como forma de se prevenir para futuro ferimentos. Em outras palavras: aquele cheiro é apenas o aroma do bom e velho instinto de sobrevivência.
Fonte: Revista Galileu
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