domingo, 3 de julho de 2011

Geneticistas estão decifrando o DNA do demônio da Tasmânia



Muito conhecido por retratações em desenhos animados, o demônio da Tasmânia, cujo nome científico é Sarcophilus harrisii, está tendo o seu DNA decodificado por geneticistas americanos.

O demônio da Tasmânia corre risco de extinção, especialmente pela facilidade que o animal tem em desenvolver tumores malignos, em várias espécies. Uma pesquisa, encabeçada por cientistas dos Estados Unidos, busca entender melhor o DNA desde animal, a fim de evitar sua extinção.

Em meados dos anos 90, esforços foram concentrados para entender o motivo pelo qual o demônio da Tasmânia desenvolveu uma tendência de apresentar tumores faciais, o que causava grande inchaço craniano e a posterior morte. Já em 2009, várias espécies foram classificadas oficialmente em risco de seres extintas. Estimativas atuais mostram que existe cerca de 40 mil indivíduos, um número relativamente baixo dado a alta taxa de mortalidade.


A pesquisa busca entender melhor os mecanismos de DNA e suas funções específicas, a fim de proteger o demônio da Tasmânia de forma efetiva contra infecções e moléstias. A teoria mais provável para o aparecimento de doenças e baixa imunidade é a falta de diversidade genética já que a maioria dos marsupiais desenvolveram-se em territórios fechados, não ocorrendo mistura genética com outras espécies, o que seria saudável e propiciaria melhor resistência a ataques parasitários.

Demônios da Tasmânia que vivem no cativeiro do laboratório da pesquisa estão passando por uma série de testes genéticos. O principal objetivo é encontrar o gene responsável pela disseminação de tumores.

Os responsáveis pela pesquisa afirmam que foram identificados em regiões da Tasmânia, espécies com grande variabilidade genética. A partir disso, o foco será fazer “cruzamento” da espécie de regiões diferentes e aguardar o crescimento das novas gerações com maior resistência.


Fonte: Jornal Ciência

Um comentário:

  1. realmente espero que achem a cura, e só pra variar nossa especie vai ajudar ou melhor corrigir parte dos nossos próprios erros.

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