domingo, 22 de janeiro de 2012

O mundo é dos insetos



Os besouros continuam na moda. Esta foi a maior ordem de insetos recém-descobertos por cientistas em 2009, ano da compilação mais recente: 3.485 novos coleópteros foram oficialmente descritos.

Entre 19.232 espécies descobertas, mais da metade foram de insetos (9.738 novos bichos). O relatório de 2011 da State of Observed Species (SOS) foi divulgado nesta quarta-feira pelo International Institute for Species Exploration, do Arizona, Estados Unidos.

Em seguida, aparecem as plantas vasculares, totalizando 2.184 exemplares ou 11,3% do total das novas espécies descritas. Houve, ainda, sete aves, 41 mamíferos e 1.487 aracnídeos: aranhas ou ácaros.

As descobertas representam um acréscimo de 5,6% dos animais conhecidos pela ciência, na comparação com 2008. Já em relação à época em que o botânico sueco Carolus Linnaeus começou seu trabalho de classificação de plantas e animais, iniciando o uso do sistema de taxonomia moderno, há 250 anos, o número atual da espécies conhecidas é duas vezes maior, explica o autor do relatório, o entomologista Quentin Wheeler.

- O conhecimento acumulado de espécies desde 1758, quando Lineu estava vivo, é de quase 2 milhões de espécies, mas ainda há muito a ser feito - disse Wheeler. - Um palpite razoável é que dez milhões de plantas e espécies ainda precisam ser descobertas por pesquisadores.

Quanto aos mamíferos, foram 41 espécies novas. Destes, 83% ou eram morcegos (44%) ou roedores (39%). Entre os anfíbios, 90% eram sapos. Já em relação aos crustáceos, 31,8% das novas espécies eram da ordem que inclui lagostas, caranguejos, lagostas e camarão.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mosca Beyoncé



O “sex appeal” de Beyoncé adquiriu uma inesperada relevância científica. Um entomólogo australiano decidiu homenagear a diva do pop ao batizar uma espécie de mosca como “Scaptia beyonceae”, devido à semelhança da cor dourada do abdômen inferior do inseto à roupa que a cantora usou no clipe da música “Bootylicious”, gravada em 2001 — época em que ela ainda participava do grupo Destiny’s Child.

A cor brilhante deste raro inseto, cujo habitat é o estado australiano de Queensland, faz dele “a diva das moscas de todos os tempos”, segundo Bryan Lessard, entomólogo da Organização para a Investigação Industrial e Científica da Austrália. Segundo ele, batizar desta forma a mosca é a uma forma de demonstrar “o lado divertido da taxonomia”.

A mosca foi encontrada em 1981, mesmo ano que nasceu a cantora. Outros insetos do gênero “Scaptia”, que bebem o néctar de plantas como eucaliptos, frequentemente são considerados pestes, mas, na verdade, seriam “muito importantes para a polinização das plantas”, segundo Lessard.

A organização científica australiana está tentando entrar em contato com Beyoncé para comunicá-la da homenagem, mas ainda não obteve resposta da cantora.

Não é a primeira vez que um inseto é batizado em homenagem a um artista. Uma aranha já recebeu o nome do cantor Neil Young, e outros animais extintos, do grupo punk The Ramones.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Cientistas criam vírus capaz de matar 6 em cada 10 infectados

Parece um roteiro de Hollywood, mas é bastante real. Cientistas europeus e americanos criaram em laboratório uma linhagem mortal do vírus da gripe aviária, capaz de infectar e matar milhões de pessoas, segundo revelou uma reportagem exclusiva publicada pelo jornal inglês "The Independent". A notícia gerou temores entre especialistas em biossegurança de que as informações caiam nas mãos de terroristas que possam usar o agente como arma biológica de destruição em massa. O governo dos EUA pediu ontem que a sequência genética do vírus alterado não seja revelada na publicação do estudo.
Há o temor também de que um acidente acabe deixando escapar o micro-organismo. Alguns cientistas questionam se esse tipo de pesquisa poderia ter sido feita num laboratório de universidade e não numa instalação militar.
— O medo, ao se criar algo tão mortal assim, é que se transforme numa pandemia global, com altas taxas de mortalidade e custos excessivos — explicou um conselheiro científico do governo americano, na condição de anonimato, ao jornalista Steve Connor, do periódico inglês. — O pior cenário nesse caso é muito pior do que se pode imaginar.

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram provocar uma mutação na linhagem H5N1 da gripe aviária, tornando-a mais facilmente transmissível pelo ar. A linhagem da gripe aviária matou centenas de milhares de aves, desde que foi descoberta pela primeira vez, em 1996, mas, até agora, infectou apenas cerca de 600 pessoas que tiveram contato direto com as aves doentes.

O que torna o H5N1 tão perigoso, no entanto, é que ele matou cerca de 60% das pessoas infectadas — tornando-o uma das mais letais formas de influenza na História moderna — uma capacidade de matar moderada apenas por sua inabilidade (até agora) de se espalhar facilmente entre humanos. O vírus alterado em laboratório, no entanto, se transmite facilmente entre os humanos.
Cientistas que realizaram a controversa experiência descobriram que é mais fácil do que se imaginava transformar o H5N1 numa linhagem altamente infecciosa de gripe. Eles acreditam que o conhecimento adquirido com o estudo seria vital para o desenvolvimento de novas vacinas e drogas.
— Trata-se de uma pesquisa muito importante — afirmou a diretora de políticas científicas do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, que patrocinou o estudo, Amy Patterson. — À medida que os vírus evoluem na natureza, queremos estar preparados para saber detectar rapidamente mutações que podem indicar que eles estão aproximando de uma forma que o torne capaz de cruzar a barreira das espécies mais rapidamente.

Mas os críticos dizem que os cientistas colocaram o mundo em risco ao criar uma forma de gripe extremamente perigosa. Cientistas têm poucas dúvidas de que a nova linhagem de H5N1 criada — resultado de apenas cinco mutações em dois genes-chaves — tenha o potencial de causar uma pandemia humana devastadora que poderia matar dezenas de milhões de pessoas. O estudo foi feito em furões, que, quando infectados com influenza, são considerados os melhores modelos animais para se estudar a doença humana.

Os detalhes do estudo são considerados tão delicados que foram examinados pelo Conselho Nacional de Ciência para Biossegurança do governo americano, que pediu às revistas "Science" e "Nature", às quais o estudo foi submetido, que não publiquem a sequência genética completa.
— Essas são áreas da ciência em que a informação precisa ser controlada — afirmou um cientista do conselho, que falou na condição de anonimato ao "Independent". — Os exemplos mais extremos são, por exemplo, como fazer uma arma nuclear ou qualquer arma que possa ser usada para matar pessoas. Mas as ciências biológicas não tinham se deparado com uma situação dessas antes. É realmente uma nova era.

O estudo foi feito por um grupo de cientistas holandeses coordenado por Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus, em Roterdã; e também por Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin, nos EUA.
"Descobrimos que isso é, de fato, possível e mais fácil do que se imaginava. No laboratório, foi possível transformar o H5N1 num vírus de transmissão por aerossol que pode se espalhar rapidamente pelo ar", informou Fouchier em comunicado oficial. "Esse processo também poderia ocorrer num ambiente natural."

Para justificar a experiência, ele afirmou: "Sabemos por qual mutação procurar no caso de um surto e poderemos, então, interrompê-lo antes que seja tarde. Além disso, a descoberta ajudará no desenvolvimento de vacinas e remédios."
Alguns cientistas questionaram se esse tipo de pesquisa deveria ser feito num laboratório de universidade, sem a segurança contra terroristas existente em instalações miltiares. Eles ressaltaram também que vírus experimentais já escaparam acidentalmente de laboratórios aparentemente seguros em outras ocasiões, causando epidemias humanas — caso da gripe de 1977.

— Há quem diga que um trabalho como esse não deveria nunca ser feito ou teria de ser em um local onde toda a informação pudesse ser controlada — afirmou uma fonte próxima ao Conselho de Biossegurança. — A tecnologia (de engenharia genética) é hoje comum em muitas partes do mundo. Com a sequência genética, é possível reconstruí-lo. Por isso a informação é tão perigosa.
Fonte: O Globo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quebra de confiança, de Harlan Coben


No primeiro caso de Myron Bolitar, Harlan Coben nos faz mergulhar na indústria do sexo e nos negócios escusos por trás da contratação de grandes atletas.

Este é um momento importante na carreira de Myron Bolitar. Depois de agenciar alguns atletas pouco conhecidos, ele agora é o empresário de Christian Steele, a maior promessa do futebol americano de todos os tempos. Talentoso, bonito, centrado e carismático, tudo indica que o rapaz também poderá arrematar milhões em contratos de publicidade. Mas, ao mesmo tempo que vive o auge na carreira, Christian enfrenta um drama na vida pessoal. Um ano e meio atrás, sua noiva, Kathy Culver, desapareceu subitamente e, exceto pelos fortes indícios de que tenha sofrido uma agressão sexual, a polícia não conseguiu descobrir nada sobre sua última noite no campus da Universidade Reston.

Prestes a ser contratado em uma negociação que pode ser a maior de todos os tempos em sua categoria, Christian recebe o exemplar de uma revista que traz a foto de Kathy em um anúncio de disque sexo. Além disso, o caso acaba de ganhar mais um ingrediente de terror: três dias atrás, Adam Culver, pai dela, foi morto em um assalto bastante suspeito.

Agora, com a ajuda de Win, seu melhor amigo, Myron tentará impedir que as notícias sobre a ex-noiva de Christian atrapalhem a carreira do rapaz e irá em busca da verdade – doa a quem doer.

Um gelo na gordura

No que covinhas na bochecha podem ajudar a emagrecer? A princípio, nada. Mas um antigo estudo sobre crianças que ganharam covinhas depois de tomar muito sorvete intrigou um grupo de cientistas da Universidade de Harvard. Ao investigar o tema, eles descobriram que o frio do sorvete congelava células de gordura no corpo. Com isso, elas se danificam e o organismo entendia que devia eliminá-las.

A partir dessa lógica, os pesquisadores criaram, há dois anos, um método de emagrecimento que promete desbancar a lipoaspiração. Lançada antes nos Estados Unidos, a técnica já tratou mais de 40 mil pacientes em 40 países. E acaba de desembarcar no Brasil.

Batizado de criolipólise — ou Coolsculpting, marca em inglês —, o procedimento é feito com um aparelho que baixa a gordura de regiões do corpo como o quadril ou a barriga a uma temperatura de 2 °C a 4 °C. O suficiente para congelar a gordura e eliminar até 25% dela.

Uma sessão já seria suficiente para se ver os primeiros resultados, que começam a aparecer nos meses seguintes. “A vantagem é que não é um processo cirúrgico. O único efeito colateral é uma leve dormência no local nas semanas seguintes”, diz o médico Fred Aslan, presidente da Advance Medical, empresa que está trazendo a tecnologia para o Brasil. Cada sessão vai custar em torno de R$ 2.500. Um belo investimento, mas que pode ajudar quem está a fim de dar um gelo na gordura para sempre.


Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O consumo de melancia reduz o nível de colesterol no sangue e fortalece o coração




Pesquisadores do Reino Unido descobriram que a melancia é um poderoso aliado do coração. Ao estudar o suco da fruta e sua adição a dietas de baixa caloria, os médicos perceberam que o consumo regular de melancia é bom para o controle do peso e, portanto, reduzir o índice de gordura corporal e de colesterol no sangue, fortalecendo o coração. O médico-chefe da equipe de pesquisadores, Sibu Saha, adverte, porém, que os resultados são válidos apenas quando o consumo de melancia faz parte de uma dieta rica em frutas e vegetais frescos.

Em laboratório, cobaias alimentadas com uma dieta de alto teor de gordura, à qual era acrescido o consumo de uma bebida feita à base de melancia, mostram que a bebida reduzia o teor total de gordura do organismo, se os índices fossem comparados aos obtidos pelo grupo que consumiu a mesma dieta gordurosa, mas bebeu apenas água. Isto levou os pesquisadores a investigar os mecanismos pelos quais a melancia conseguia reduzir a quantidade de gordura do corpo e a formação de placas nas artérias. As artérias daqueles que consumiram melancia também exibiam lesões de aterosclerose - aquelas que se colam à parede das artérias, fazendo com que ela fique espessa por causa de materiais graxos, tais como o colesterol.

A pesquisa britânica confirmou o resultado de um estudo de 2010, feito na Florida State University. Os americanos mostraram que a melancia tem substâncias que reduzem o nível de gordura no sangue. Quando consumida por pacientes pré-hipertensos, produziu melhoria significativa nos marcadores de pressão.

- Este estudo da Florida serviu de alerta sobre os poder da fruta e por isto decidimos estudar as substâncias presentes na melancia - disse Saha.

O médico britânico disse ainda que melões também são benéficos para baixar a pressão arterial.

A melancia tem sido alvo de estudo porque é cheia de um aminoácido chamado citrulina. E o melão verde também contém este aminoácido, ainda que em quantidades menores. O médico garante que os resultados do estudo são encorajadores, a ponto de expandir a base de dados para uma análise mais detalhada dos vários tipos de melões.

- A melancia foi a fruta que obteve melhores resultados para a massa magra do corpo nesta pesquisa, mas ainda vamos repetir as experiências com vários tipos de melões. Entre eles, há um tipo muito promissor, o "melão amargo", fruta que cresce na Ásia, América do Sul, África Oriental e do Caribe.

Para o pesquisador, é o tipo que mais favorece a limpeza de gordura do organismo.


Fonte: O Globo


Lixo: um problema de todos

O lixo é um dos principais problemas ambientais urbanos e não podemos ficar alheios a essa questão, haja vista que cada um de nós contribui de maneira significativa para que isso aconteça. Você sabia que cada pessoa produz cerca de 300 quilos de lixo por ano? Muita coisa, não? Por isso é necessário que cada um de nós se conscientize do papel que pode desempenhar para a diminuição deste problema, se comprometa e, principalmente, mude seus hábitos. Lembre-se que a natureza leva muito tempo para decompor o que nós produzimos.

Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos.

O município de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, produz cerca de 600 toneladas de lixo por dia. Boa parte desse material não recebe tratamento adequado. É comum pessoas jogarem todo tipo de lixo nas vias públicas, rios e terrenos baldios. Isso traz uma série de efeitos maléficos a todos nós:

L  O lixo constitui ambiente favorável para a proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, ratos e baratas); 

L  Entupimento das redes pluviais impedindo o escoamento da água, provocando assim, o alagamento das ruas, inundações de casas e transmissão de doenças;

L  A queima do lixo provoca o aumento da poluição atmosférica;

L  Contaminação dos corpos d’água;

L  A exposição indevida do lixo gera incômodos à população, tanto pelo odor quanto pela poluição visual e degradação do espaço onde é lançado.


Sei que é muito difícil não produzir lixo, mas pequenas ações podem ser úteis para a solução deste problema:


J  Reduza, reutilize e recicle.

J  Dê a destinação correta ao lixo.

J  Cobre iniciativas e novos projetos das autoridades competentes.

J  Mantenha a cidade limpa.